#1 EDIÇÃO ESPECIAL PORTOS E NAVIOS 4 A terceira reportagem desta edição especial reforça que a modernização curricular e a expansão de escolas técnicas são urgentes. O “Mapa do Trabalho Industrial” da CNI estima a necessidade de capacitar 14 milhões de profissionais até 2027 — no marítimo, carreiras como operações especiais, cibersegurança naval e energias renováveis ganham espaço, exigindo formação contínua. O caminho para superar esses desafios passa por três eixos: gestão transparente de recursos (priorizando treinamentos), parcerias estratégicas (entre governo, indústria e ensino) e adaptação às demandas globais (tecnologia e sustentabilidade). A recente decisão de tornar obrigatórios os gastos com ensino profissional marítimo na Lei Orçamentária é um avanço, mas insuficiente sem execução ágil. O Brasil tem todas as condições para se tornar referência global no setor, desde que invista em seu maior ativo: as pessoas. A qualificação não é apenas uma necessidade operacional, mas um compromisso com segurança, eficiência e inovação. Como bem resumiu Sérgio Aquino, da Fenop: “O futuro dos portos depende do investimento em quem os opera”. Qualificação não é apenas necessidade operacional, como também compromisso com segurança, eficiência e inovação
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