#1 EDIÇÃO ESPECIAL PORTOS E NAVIOS 8 O cenário portuário atual exige profissionais cada vez mais capacitados, especialmente em áreas ligadas à tecnologia da informação e operação de equipamentos de alta tecnologia. “As funções que demandam maior capacitação técnica, como as ligadas ao manuseio de equipamentos avançados, são as mais procuradas hoje nos terminais portuários”, afirmou Aquino. Além disso, a transição para equipamentos elétricos, substituindo máquinas movidas a combustão, está alterando os perfis profissionais necessários. Segundo especialistas, essa mudança deve gerar novas oportunidades de emprego, mas também expõe a falta de preparo do setor para qualificar a força de trabalho. Embora não existam levantamentos detalhados sobre as áreas com maior déficit de mão de obra, há indicativos de grandes volumes de vagas em aberto devido à falta de profissionais qualificados. “O setor sofre um impacto significativo por conta do regramento de exclusividade para determinadas funções, o que cria engessamentos na contratação e limita o avanço”, explicou o presidente da Fenop. Para resolver o problema, a entidade tem defendido a adoção de medidas estruturais que incluam a revisão da gestão dos recursos do FDEPM. Entre as propostas está o direcionamento dos valores arrecadados para o Sistema Sest/Senat, que poderia oferecer uma gestão mais eficiente, voltada para atender diretamente às demandas do setor portuário. Em 2020, a federação apoiou o projeto de lei da senadora Rose de Freitas (MDB), que propõe o uso direto dos recursos pelo setor, permitindo a realização de treinamentos pelas próprias empresas ou por Número de vagas é grande, mas exige qualificação Claudio Neves/Portos do Paraná
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