Abiquim reduz previsão de déficit do setor para 2013 e agora estima US$ 32,2 bilhões

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O déficit na balança comercial da indústria brasileira de produtos químicos se estabilizou em torno de US$ 32 bilhões no acumulado de 12 meses até outubro e levou a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) a ajustar o saldo negativo projetado para 2013.

A entidade espera, agora, que o déficit comercial se mantenha "estabilizado em US$ 32,2 bilhões até o fim do ano", diante do "contexto da manutenção da valorização do dólar (cotado entre R$ 2,20 e R$ 2,30)". Anteriormente, a entidade projetava déficit comercial histórico superior a US$ 33 bilhões.

Em nota, a diretora de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, apontou que a "estabilização do déficit em produtos químicos nos últimos meses se deve particularmente aos efeitos da valorização do dólar frente ao real, o que tem promovido uma desaceleração das compras externas e proporcionado melhores condições para as exportações brasileiras".

Conforme a entidade, as importações brasileiras de produtos químicos totalizaram US$ 4,2 bilhões em outubro, com queda de 2,3% na comparação anual. As exportações, por sua vez, recuaram 3,8% na mesma base de comparação, para US$ 1,3 bilhão no mês passado. Conforme a entidade, frente a setembro, as compras externas de químicos mostraram expansão de 8% em outubro e as exportações cresceram 6,8%.

Com esse desempenho, no acumulado de janeiro a outubro, as importações somaram US$ 38,7 bilhões, com expansão de 9,2%, e as exportações foram de US$ 11,9 bilhões, com queda de 4,8% em relação ao mesmo período de 2012.

Segundo a entidade, o segmento de resinas termoplásticas registrou o maior volume de exportação da indústria no acumulado de janeiro a outubro, com US$ 1,7 bilhão. Porém, na comparação com o mesmo período de 2012, esse valor mostra queda de 10,7%.

Os intermediários para fertilizantes seguem como principal item da pauta de importação, com 17,9% do total. Nos primeiros dez meses do ano, as compras externas desses produtos somaram US$ 6,9 bilhões, com alta de 7,2%.

Fonte: Valor Econômico/Stella Fontes | De São Paulo






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