Acordo da Opep pesa sobre petróleo e ações de petroleiras

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O petróleo inicia a semana em forte queda e retorna para o nível de cinco semanas atrás depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) anunciou um acordo para aumentar a produção até 2022. O aumento de casos de covid-19 ao redor do mundo causado pela variante delta também pressiona a commodity, já que causa um temor de que o ressurgimento no número de contaminações, principalmente na Europa e na Ásia, prejudique a recuperação econômica global e a demanda por energia.

Assim, os preços dos contratos para setembro do Brent, a referência global, caem 2,60%, a US$ 71,57 o barril, na ICE, em Londres. Na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), os preços dos contratos para agosto do WTI, a referência americana, recuam 2,67%, a US$ 69,74 o barril.


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As ações das principais petroleiras ao redor do mundo acompanham o movimento e operam em queda nesta segunda-feira. BP e Shell recuavam mais de 2% na Bolsa de Londres. Em Paris, Total recua 2,36%. No pré-mercado da Bolsa de Nova York (Nyse), ExxonMobil tem queda de 2,42% e Chevron de 1,68%. Na Arábia Saudita, Aramco fechou em queda de 0,29%.

A Opep+ acertou que adicionará 400 mil barris por dia a cada mês a partir de agosto até que seja retomada toda a produção interrompida no ano passado, quando a pandemia colapsou a economia global. O acordo foi anunciado formalmente no fim de semana depois que a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos resolveram suas diferenças e oferece uma visão mais nítida para os investidores avaliarem a velocidade com a qual o cartel se restaurará os 5,8 milhões de barris por dia ainda estão retidos.
Fonte: Valor






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