ANP: Áreas do pré-sal da 5ª Rodada têm potencial para 17 bi de barris

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A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estima que as quatro áreas do pré-sal a serem ofertadas na 5ª Rodada, no próximo dia 28 de setembro, têm potencial para cerca de 17 bilhões de barris de petróleo “in situ” (local onde foi originalmente formado). Os recursos representam uma estimativa preliminar do volume de óleo originalmente contido nos reservatórios, mas ainda não comprovado.

A ANP também estima que outros 30 bilhões de barris de petróleo “in situ” estão contidos nas nove áreas licitadas desde o ano passado, dentro do polígono do pré-sal, nas 2ª, 3ª e 4ª Rodadas de partilha.


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Para o diretor da agência Felipe Kury, as áreas já contratadas devem impulsionar o crescimento da produção brasileira. Segundo ele, o Brasil tem potencial para se tornar um dos cinco maiores produtores do mundo em dez anos. “Não há ativos tão atraentes em águas ultraprofundas como no Brasil. A expectativa é que o Brasil se torne um grande exportador de petróleo”, disse o diretor, após participar do seminário técnico sobre as áreas da 5ª Rodada, no Rio.

Kury afirmou que a expectativa da agência é que o leilão será “um sucesso”. Questionado a respeito de um possível impacto das eleições sobre a atratividade da licitação, ele afirmou que as “empresas têm olhar de longo prazo” no setor de óleo e gás.

Cessão onerosa

O diretor afirmou que o órgão regulador ainda tem condições de realizar o leilão dos excedentes da cessão onerosa este ano, mas que a agência ainda aguarda a definição do governo sobre a rodada. Segundo o diretor, contudo, independentemente de ser realizado este ano ou em 2019, já sob a direção de um novo governo, o importante é que as reservas do pré-sal sejam licitadas.

Qualquer que seja o governo no próximo ano, ele “não pode se furtar dessa riqueza, ainda mais com a crise fiscal do país”, afirmou Kury. 

Segundo o diretor, o Brasil precisa aproveitar o momento de recuperação do preço do baril do petróleo e da consequente retomada dos investimentos no setor. “O Brasil tem que acelerar essa oferta [de áreas exploratórias]”, disse.

Fonte: Valor






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