Após Brasoil, PetroRio avalia novas aquisições em 2017

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Depois de concluir a compra de 100% da Brasoil, este mês, a PetroRio pretende voltar ao mercado e está otimista em fechar mais uma ou duas novas aquisições ao longo deste ano. A petroleira brasileira encerrou 2016 com posição de caixa de R$ 614 milhões (incluindo recebíveis) e já avalia novas oportunidades de aquisição, disse o diretor Financeiro, de Novos Negócios e de Relações com Investidores, Blener Mayhew.

Segundo ele, a meta de atingir uma produção de 100 mil barris diários até o fim deste ano, por meio de novas aquisições, está mantida, "por mais desafiadora que seja". O executivo contou que a PetroRio participa, neste momento, de dez processos de concorrência, dois deles mais adiantados, no Brasil e no Golfo do México. A companhia mira ativos também no Paraguai e Colômbia.


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"A Petrobras tem ativos muito interessante, mas não queremos, como estratégia de negócio, depender só da Petrobras para crescer. Estamos olhando outras empresas que estão recalibrando seus portfólios", disse o diretor.

Segundo Mayhew, a companhia mantém conversas com fundos de investimentos para formação de parcerias nas aquisições.

"Temos visto fundos interessados em entrar no Brasil, principalmente asiáticos, japoneses e chineses. Essa instabilidade política que o [presidente dos Estados Unidos, Donald] Trump está criando, principalmente essa postura hostil contra a China, está forçando os chineses a olharem muito para a América do Sul como uma fonte de negócios e recursos", afirmou.

Além de buscar sócios para a compra de ativos, a PetroRio busca parceiros também para o desenvolvimento do projeto de gás natural de Pirapema - ativo incorporado ao seu portfólio com a compra da Brasoil. Localizado na Bacia Foz do Amazonas, o projeto de Pirapema já conta com uma linha de R$ 1,1 bilhão aprovada pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). "Independente disso, queremos trazer um parceiro, para diluir riscos", disse.

Segundo a PetroRio, Pirapema possui volumes estimados em 20 bilhões de metros cúbicos de gas-in-place (total contido no reservatório, embora não necessariamente recuperável economicamente).

A petroleira possui hoje dois ativos operacionais: uma fatia de 10% no campo de gás de Manati (Bacia Camamu-Almada) e 100% de Polvo (Bacia de Campos).

Ao longo de 2016, a companhia investiu num programa de redesenvolvimento de Polvo, que permitiu à petroleira aumentar em 3,17% as reservas provadas do campo (13 milhões de barris) e alongar em dois anos, para 2022, a vida econômica do ativo.

Polvo produziu, em média, 8.145 barris por dia de petróleo. A PetroRio, contudo, tem planos de investir US$ 50 milhões na perfuração de dois novos poços em Polvo, para elevar a produção local.

Segundo Mayhew, a empresa também avalia usar técnicas de injeção de polímeros para aumentar a recuperação da produção. Os novos investimentos em Polvo, no entanto, vão depender da evolução dos preços do barril e do ritmo de aquisições.

"Temos um ranking de projetos. Olho dos dois poços [do projeto de revitalização de Polvo] vis a vis o preço do petróleo, o price dos ativos do Golfo do México, [a intenção] de comprar um ativo na Colômbia... Fazemos um ranking baseado nos retornos financeiros. É dinâmico", afirmou.

Fonte: Valor






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