Brasileiro Roberto Azevêdo vence disputa e é o novo diretor da OMC

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GENEBRA - O candidato brasileiro Roberto Azevêdo foi eleito hoje o novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), conforme apurou o Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor.

O diplomata venceu a disputa com o candidato mexicano Hermínio Blanco e substituirá, em agosto, Pascal Lamy à frente do cargo.

Azevêdo é o primeiro brasileiro a comandar uma organização chave da governança global.

A vitória de Azevêdo é ainda mais significativa, considerando que o concorrente mexicano recebeu 28 votos de uma só vez por parte da União Europeia.

A decisão será anunciada oficialmente nesta quarta-feira aos 159 países membros da OMC.

Leia mais sobre Roberto Azevêdo

Perfil

Engenheiro eletrônico, formado pela Universidade de Brasília (UnB), o diplomata baiano é casado com Maria Nazareth Farani. É fluente em inglês, francês e espanhol.

Chegou ao mundo da diplomacia comercial pela profissão de engenheiro.. Ao ser transferido para Genebra, em 1997, cuidava, a princípio, de arquivos, tarefa burocrática reservada aos neófitos da delegação; em 2001, porém, impressionou o então embaixador, Celso Amorim, ao participar de reuniões com advogados encarregados do litígio do Brasil com o Canadá, devido à disputa entre a canadense Bombardier e a brasileira Embraer.

Da discussão sobre a Alca, que acabou em impasse, Roberto Azevêdo foi para a chefia do departamento econômico, e passou a ser o chefe da delegação brasileira nas negociações da chamada rodada Doha, de liberalização comercial na OMC, que, agora, como diretor-geral da organização, terá a tarefa de levar a algum resultado.

A última posição ocupada por Azevêdo em Brasília foi, de 2006 a 2008, no Ministério das Relações Exteriores. Antes disso, já foi diretor do Departamento de Assuntos Econômicos (2005-2006).

Em sua carreira diplomática, já serviu as embaixadas do Brasil em Washington (1988-91) e Montevidéu (1992-94), assim como na missão permanente do Brasil em Genebra (1997-2001), segundo informações da OMC.

(Fonte:Valor Econômico/Assis Moreira/Colaboraram Sergio Leo, Marta Watanabe e Ligia Guimarães| Valor)






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