A companhia americana Cargill divulgou hoje os resultados do primeiro trimestre do ano fiscal 2019, iniciado em junho. A trading obteve lucro líquido de US$ 1,02 bilhão entre junho e agosto deste ano, aumento de 5% ante o mesmo período do ano fiscal 2018.
Em nota, a Cargill informou que os ganhos na área de originação e processamento aumentaram sensivelmente em relação a uma base de comparação mais fraca, que foi 2018. "A demanda global foi forte e os mercados voláteis, à medida que os eventos climáticos nas principais regiões produtoras de cultivos e a crescente incerteza econômica trouxeram à tona as habilidades de abastecimento, negociação, analítica e logística do segmento", diz a companhia.
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De acordo com o comunicado, a região Ásia-Pacífico melhorou o desempenho com bons resultados de comércio e processamento de oleaginosas, enquanto a América do Norte e a Europa apresentaram resultados sólidos de processamento em canola, soja e biodiesel.
A Cargill registrou receita líquida de US$ 28,7 bilhões, alta de 5% na comparação anual. Também apresentou lucro operacional ajustado de US$ 883 milhões, bem próximo dos US$ 888 milhões apresentados entre junho e agosto de 2018.
O lucro operacional ajustado da área de nutrição animal e proteína ficou um pouco abaixo do que o registrado em junho e agosto do ano passado. Mais uma vez, é destaque o desempenho do segmento nos EUA. A demanda doméstica e internacional por carne bovina permaneceu forte, assim como a demanda por serviços de foodservice para produtos de ovos com valor agregado. Em contraste, o mercado de carnes de peru dos EUA continuou a ser pressionado pelo excesso de oferta em relação à demanda.
Apesar do melhor desempenho na China e na Europa, uma mistura de desafios na América Central e no Sudeste Asiático reduziu os resultados no negócio global de avicultura do segmento. Os lucros em nutrição animal ficaram abaixo do ano anterior devido a combinações variáveis ??de custos mais altos de insumos, volumes menores de vendas e pressões de preços em diferentes países. Isso foi parcialmente compensado pelos ganhos na América Latina em micronutrientes, pré-misturas e aditivos para rações.
Fonte: Valor