Comércio Brasil-Argentina deve superar US$ 40 bi em 2011

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Valor supera o recorde do ano passado, de US$ 30 bilhões

Apesar das restrições comerciais entre a Argentina e o Brasil, o comércio bilateral deve passar de US$ 40 bilhões em 2011, superando o recorde dos US$ 30 bilhões verificados no ano passado. As estimativas são do embaixador brasileiro em Buenos Aires, Enio Cordeiro, que se mostrou otimista com a relação entre os dois maiores sócios do Mercosul, mesmo com queixas comerciais de ambos os lados.

— Não se pode negar que as barreiras afetam, mas não tem que dramatizar esses problemas do comércio porque, de maneira geral, estes assuntos estão sendo administrados — afirmou aos jornalistas brasileiros na capital portenha, durante entrevista coletiva nesta terça-feira. Às vésperas da chegada da presidente Cristina Kirchner ao Brasil, Cordeiro afirmou que o clima entre os dois países não poderia ser melhor.

Cristina será recebida pela presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira, em Brasília, às 11 horas, para uma reunião de trabalho.

— O comércio, evidentemente, vai estar na agenda, porque os problemas continuam, mas as presidentes não vão analisar medidas técnicas —, disse ele.

Segundo o embaixador, Dilma e Cristina vão analisar se os mecanismos aplicados pelos dois países para administrar as restrições impostas de um lado e de outro estão sendo eficientes.

— Na minha avaliação, está funcionando bem porque, de janeiro a junho, o crescimento anual das exportações brasileiras para a Argentina cresceram 35% e da Argentina para o Brasil aumentaram 20%", opinou Cordeiro.

O embaixador estimou que o déficit comercial argentino com o Brasil deverá se expandir de US$ 4 bilhões para US$ 6 bilhões nesse ano. Mesmo assim, ele considera que o contexto geral da relação comercial é positivo.

— Nos primeiros seis meses do ano, o Brasil exportou US$ 10,5 bilhões para o mercado argentino, enquanto a Argentina embarcou US$ 8 bilhões para o Brasil. Esse é um desempenho comercial que nenhum dos dois tem com nenhum outro país — ressaltou o diplomata.

Fonte: Diário Catarinense/AGÊNCIA ESTADO


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