“Comércio exterior é prioridade”, afirma Armando Monteiro

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A poucos dias da viagem de autoridades brasileiras aos Estados Unidos, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, participou ontem, quinta-feira (25), da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Monteiro falou da importância econômica do estreitamento dos laços comerciais entre os dois países. Para ele, no atual momento de ajuste fiscal pelo qual passa o País, o comércio exterior é, “indiscutivelmente, um canal prioritário” para o Brasil.

O ministro, que lançou na quarta-feira (24) o Plano Nacional de Exportações do governo federal, detalhou a política de expansão do setor nos Estados Unidos - considerado um mercado estratégico para a balança comercial brasileira - e em outros blocos econômicos.  Com a alta do dólar, o câmbio oferece, segundo o ministro, uma grande oportunidade para o comércio brasileiro.

Em sua intervenção, Monteiro explicou que os Estados Unidos estão no centro da estratégia comercial brasileira por razões históricas mas, sobretudo, pelo fato de o fluxo de exportações brasileiras possuir alto valor agregado. “Diferentemente da China, por exemplo, 75% dos bens que nós transacionamos com os Estados Unidos são manufaturados ou semifaturados”, afirmou o ministro.

No ano passado, o comércio entre os dois países rendeu U$ 62 bilhões. Do total, as exportações geraram U$ 27bilhões, U$ 17 bilhões de produtos manufaturados, o que faz dos Estados Unidos o segundo maior parceiro comercial e o primeiro destino de produtos manufaturados do Brasil.

Armando Monteiro ressaltou a importância da consolidação de um ambiente favorável aos negócios com maior convergência regulatória. “As barreiras que mais dificultam o comércio não são as barreiras tarifarias. Por isso, propomos, em fevereiro, uma agenda de harmonização de normas técnicas para ampliar o acesso de produtos brasileiros”, disse, referindo-se ao Memorando Bilateral sobre Facilitação de Comércio, firmado em março com os Estados Unidos.

Investimentos e cooperação

A viagem da presidenta Dilma Rousseff para a América do Norte, no próximo dia 27, irá estender a agenda de cooperação e de investimentos  tratada no Fórum de Altos Executivos Brasil-Estados Unidos, realizado na semana passada (CEOs). De acordo com o ministro, a agenda integra áreas temáticas de grande interesse para o setor privado: energia, tributação marcos regulatórios, infraestrutura, educação, saúde e aviação.

“Na área de educação, há uma proposta muito interessante de estreitar a cooperação com foco em gestão de escola pública, formação de professores, estrutura curricular e tecnologias educacionais, que podem ser traduzidas na ideia de conectividade”, observou. Está prevista, inclusive, uma visita da presidenta Dilma à sede da empresa Google, na Califórnia.

A estratégia deverá aumentar a atração de investimentos dos norte-americanos no Brasil. Monteiro lembrou que os Estados Unidos são a nação que mais investe no País: “São R$ 130 bilhões de dólares de estoque de investimentos diretos”, argumentou o ministro. “Vamos conversar com empresários com interesse em investir na área de infraestrutura”.

Fonte:Portal Brasil






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