Consumo de aço crescerá até 7,5% no Brasil este ano, diz ArcelorMittal

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A ArcelorMittal projeta que o consumo aparente de produtos siderúrgico vá subir de 6,5% a 7,5% no Brasil durante este ano, o crescimento mais rápido de todas as regiões em que atua.

Essa estimativa está sustentada, diz o grupo europeu, na recuperação da economia e da confiança do consumidor, com a demanda por aços longos também melhorando em meio à retomada da construção. No ano passado, o avanço foi de 4,6%.


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Na China, que em 2017 bateu o recorde de produção de aço, o cenário é bem diferente: o gigante asiático tem as piores previsões. O consumo por lá provavelmente ficará próximo à estabilidade, com perspectiva de queda em 0,5% a alta em 0,5%. No resto do mundo, excluindo os chineses, a companhia espera avanço de 1,5% a 2,5%.

As condições de demanda foram favoráveis em 2017, com crescimento estimado em 3,2% no mundo, diz a empresa, que é a maior siderúrgica do mundo, na apresentação a analistas e investidores após a publicação do balanço anual. Para 2018, praticamente todas as regiões têm expectativa de alta, reforçada pelo índice próprio de atividade do grupo, que chegou a seu maior patamar em seis anos durante dezembro.

Perspectivas

Depois de um 2017 positivo, a ArcelorMittal possui boas expectativas para as operações brasileiras em 2018, apostando que a recuperação da economia, principalmente o setor automotivo e de construção, impulsionará o consumo de aço.

Nos resultados financeiros do quarto trimestre de 2017, a ArcelorMittal apresentou uma projeção indicando que o consumo aparente de produtos siderúrgico deve subir de 6,5% a 7,5% no Brasil neste ano, o crescimento mais rápido de todas as regiões em que atua.

“Os prospectos para 2018 no Brasil são bastante encorajadores”, afirmou o diretor-financeiro da companhia, Aditya Mittal, em teleconferência com analistas.

No ano passado, a siderúrgica registrou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de US$ 1 bilhão, um aumento de 13,5% em relação ao valor apurado em 2016. Na mesma base de comparação, os embarques subiram 0,8%, a 10,8 milhões de toneladas.

A empresa atribuiu o bom resultado à retomada da economia, principalmente no segundo semestre, com destaque para o setor automotivo, e a um programa de redução de custos que está implementando.

Fonte: Valor






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