O consumo mundial de carne suína voltará a crescer pelo segundo ano consecutivo em 2018, atingindo 113 milhões de toneladas.
O Brasil, que vem se aproveitando desse bom momento da demanda internacional, deverá elevar as exportações.
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A suinocultura mundial entra em um novo ciclo. A demanda cresce, mas a oferta também. Tecnologia e eficiência nas fazendas permitem esse aumento de produção e garantem uma consolidação das indústrias.
Com isso, os preços, que atingiram patamares recordes, devem ceder no próximo ano.
A avaliação é do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que aponta a China como maior produtora e consumidora mundial.
Os chineses vão consumir 56,1 milhões de toneladas de carne suína em 2018, um volume 2,4 milhões superior ao deste ano.
As importações do país asiático, no entanto, após terem atingido 2,2 milhões de toneladas em 2016, devem cair para 1,6 milhão no próximo ano.
A China, que sempre mexe com o mercado mundial quando eleva as importações, deverá cruzar menos as suas fronteiras para buscar carne suína.
Isso porque a produção chinesa vai a 54,8 milhões de toneladas no próximo ano, 2,34% mais do que neste ano.
Na avaliação do Usda, México, Rússia e Filipinas terão mercado aquecido e com elevação de importações.
A produção brasileira de carne suína será de 3,8 milhões de toneladas, com as exportações subindo para 830 mil toneladas no próximo ano.
fonte: Folha SP