Credores cobram R$120 mi da Sinopec por obra em unidade de fertilizante da Petrobras

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Um grupo de credores da chinesa Sinopec no Brasil, uma das construtoras da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados 3 (UFN3), quer o pagamento integral de dívidas de cerca de 120 milhões de reais pelas obras, informou nesta sexta-feira a assessoria de imprensa dos credores.

A dívida gerada pela construção, ainda hoje inacabada, foi cobrada na quinta-feira em reunião com representantes da unidade da Sinopec no Brasil, em recuperação judicial.


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A Petrobras rescindiu o contrato com o Consórcio UFN3, formado pelas empresas Sinopec e Galvão Engenharia, em dezembro de 2014. A estatal alegou que o consórcio descumpriu contrato.

No caso da Galvão, a Justiça já determinou os valores a serem pagos, segundo a assessoria dos credores.

As obras da UFN 3, em Três Lagoas (MS), estão paralisadas desde a rescisão do contrato com a Petrobras. Cerca de 85 por cento do projeto foi concluído.

“Como há relatos de abordagens individualizadas por parte da Sinopec, os empresários estão unidos e determinados em fazer valer as decisões tomadas nas reuniões preparatórias entre os credores, principalmente quanto a rechaçar conversas de forma separada com a empresa chinesa...”, disse a assessoria em nota.

Segundo representantes dos credores, a Sinopec fez propostas “descabidas” aos credores, como quitar 15 por cento do crédito à vista ou 30 por cento a receber em dez anos.

Eles se queixaram, ainda, de que o lastro para o pagamento oferecido pela Sinopec seria “o valor advindo de duas ações promovidas em face da Petrobras, as quais podem ou não serem procedentes”.

Ao final do ano passado, a Petrobras chegou anunciar o início da fase vinculante de um processo para a venda da UFN3.

Em maio deste ano, a estatal anunciou que estava em negociações do ativo com a russa Acron.

Procurada, a Petrobras não comentou sobre como está a situação da UFN3.

A Reuters contatou um funcionário da Sinopec no Brasil, mas não foi possível encontrar um representante para comentar os pedidos dos credores.

Fonte: Reuters






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