CSN diz que pode terminar 2018 com estoque de aço quase zerado

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A CSN deve encerrar 2018 com o estoque quase zerado tanto na mineração como na siderurgia, diante da retomada do mercado. Segundo o presidente da companhia, Benjamin Steinbruch, especialmente no mercado de aço a CSN terá “o menor nível de estoque dos últimos anos”. A perspectiva de melhora, disse ele em teleconferência com analistas de mercado, “é bastante grande”, razão pela qual pode haver um “salto nos preços”.

Um dos mercados que mais demandam aço é o automotivo, com quem a CNS está negociando contratos e está perto de fechar com algumas montadoras. A pedida da empresa é de reajuste de 27,5%.


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Luis Fernando Barbosa Martinez, diretor executivo da companhia, destacou que o terceiro trimestre da CSN para a siderurgia foi o melhor desde 2014. “Foram quatro anos de maremoto no Brasil”, comentou.

Segundo o diretor da CSN Mineração, Eneas Diniz, a perspectiva para 2019 é de aumento gradual na produção “superior a 31 milhões de toneladas para o ano que vem”.

Resultados

Steinbruch afirmou que o terceiro trimestre de 2018 refletiu melhora dos números da companhia e que “chegamos muito perto daquilo que gostaríamos de ter entregue”.

“Se analisarmos a crescente que viemos nos três primeiros trimestre o desejo é que a gente consiga superar e entregar resultado bastante bom para coroar os esforços que foram feitos pela gestão em termos de redução de gastos, controle de custos, melhora de performance de vendas, melhora de qualidade”, disse Steinbruch.

A CSN teve lucro líquido de R$ 721,5 milhões no trimestre, aumento de 218,6% em relação ao resultado do mesmo intervalo de 2017, de R$ 256 milhões, refletindo a forte melhora do resultado operacional. A receita líquida subiu 28% no trimestre, para R$ 6,165 bilhões. Em siderurgia, a receita subiu 20,6%, para R$ 4,099 bilhões. A receita de mineração somou R$ 1,659 bilhão, aumento de 37,8%. A receita de logística, por sua vez, cresceu 11%, para R$ 471 milhões.

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 34% no período, para R$ 1,627 bilhão, refletindo a melhora operacional da companhia, especialmente em mineração e logística. A margem Ebitda cresceu 1,3 ponto percentual, para 25,2%.

O endividamento da companhia medido pela relação entre dívida líquida e Ebitda continuou em queda, chegando a 4,93 vezes no fim de setembro. Em junho deste ano, a alavancagem estava em 5,34 vezes. Conforme Steinbruch, o preço do minério deve subir e, no mercado interno de siderurgia, a empresa está “vendida” até dezembro.

O executivo disse ainda que as perspectivas do mercado doméstico é boa. “Não acreditamos em ‘soluço’ após a eleição, a perspectiva de dúvida está superada”.

Fonte: Valor

 






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