Demanda por armazéns eleva receita da GSI

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Com a demanda por equipamentos para armazenagem de grãos ainda aquecida em 2014, a GSI -empresa do grupo AGCO de máquinas agrícolas - estima que seu faturamento vai crescer em torno de 10% a 15% este ano no país em relação a 2013.

No ano passado, a receita da GSI no Brasil já tinha avançado de 20% a 30% sobre 2012, embalada pelo Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), do BNDES, segundo Piero Abbondi, diretor-geral da GSI. O PCA, iniciado em 2013, financia a construção e ampliação de sistemas de armazenagem.

Além de itens para o setor de grãos, como silos, transportadores e secadores, a GSI comercializa equipamentos para sistemas de produção de proteína animal.

Esse segmento também apresenta aumento da demanda, afirma Abbondi, em grande parte pela posição brasileira relevante. Entretanto, a área de armazenagem de grãos registrou crescimento ainda maior para a empresa. Esse avanço ocorre, diz o executivo, pois há uma demanda "reprimida" por armazenagem de grãos no país - o déficit estimado é de entre 50 milhões e 80 milhões de toneladas. O programa de financiamento do BNDES também contribui para o crescimento.

"Estamos apostando em muitos anos, até em décadas [o crescimento da demanda por armazenagem de grãos]", afirma André Carioba, vice-presidente sênior e gerente geral da AGCO para a América do Sul.

Há expectativa de expansão das vendas de equipamentos de armazenagem também por conta dos investimentos que começam a ser feitos na chamada "Saída Norte", em terminais portuários da região, avalia Abbondi.

Além do Brasil, a GSI atua na América do Norte, Europa e Ásia. A companhia americana foi adquirida pela AGCO no fim de 2011 como parte da estratégia da multinacional de oferecer mais soluções para os clientes e abranger outras áreas, além de tratores e colheitadeiras.

No país, a GSI tem uma unidade industrial em Marau (RS) e está ampliando suas operações com um centro de montagem e logística em Passo Fundo, município próximo à atual fábrica. Para esse centro, que funcionará como uma extensão da fábrica de Marau, serão investidos R$ 18 milhões até 2016.

O centro de logística deverá começar a ser usado a partir de novembro próximo. E no primeiro trimestre de 2015, será iniciada a migração de alguns processos de produção para a unidade de Passo Fundo.

Com os aportes na nova planta, a capacidade de produção da companhia deve ser ampliada em 20%. A empresa não informa os volumes produzidos. De 15% a 20% da produção brasileira da GSI é exportada, principalmente para a América do Sul.

A AGCO, controladora da GSI, teve vendas líquidas de US$ 10,787 bilhões em 2013, alta de 8,3% sobre o ano anterior. No período, o lucro líquido atribuído à AGCO e subsidiárias foi de US$ 597,2 milhões, 14,38% acima de 2012.

Fonte: Valor Econômico/Carine Ferreira | De São Paulo






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