A disparada do preço do petróleo, que chegou, na máxima do dia, a seu valor mais alto desde novembro de 2014, ajuda a melhorar a percepção do mercado também em relação às companhias do setor. Em todo o mundo, o preço das ações das petrolíferas sobem e acompanham o movimento da commodity.
Por volta das 14h20 (horário de Brasília), as ações da americana Exxon Mobil tinham alta de 1,71% na Nyse, a bolsa de Nova York, para US$ 86,60 cada, enquanto sua concorrente Chevron subia 0,54%, para US$ 121,79. Em Londres, a Royal Dutch Shell tinha valorização de 1,71%, para 28,95 libras esterlinas, ao mesmo tempo que a BP ganhava 0,55%, cotada em 5,70 libras. Na Bolsa de Paris, a francesa Total avançava 1,15%, para 55,53 euros.
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A Petrobras, apesar do congelamento dos preços do diesel e das incertezas quanto à periodicidade dos reajustes da gasolina no próximo governo, também se beneficia largamente do bom momento do petróleo no mercado internacional.
As ações ordinárias da estatal brasileira subiam 0,73% na B3, para R$ 23,44, enquanto os papéis preferenciais permaneciam estáveis, em R$ 20,14.
Essa onda compradora ajudava a segurar a queda do Ibovespa, principal índice de ações brasileiro, que trazia uma queda quase generalizada da carteira teórica com a apreensão quanto à eleição presidencial e a maior cautela nos mercados externos. No horário, o principal índice da B3 caía 1,12%, para 78.557 pontos.
Fonte: Valor