Estamos satisfeitos; resultado é muito positivo', diz presidente da Petrobras

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O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que o lucro de R$ 4,4 bilhões registrado no primeiro trimestre deste ano foi bastante positivo. "Estamos muito satisfeitos", afirmou ao iniciar a coletiva de apresentação do resultado. Ele disse ainda que "em termos gerais, os resultados operacionais e financeiros foram positivos. Foi um bom trimestre para a companhia", com destaque para o Ebitda de R$ 25,5 bilhões, um recorde histórico. A margem Ebitda é a maior desde 2009.Parente ressaltou ainda a aceleração do processo de redução da alavancagem. A relação entre dívida e geração de caixa foi reduzida de 3,54 para 3,24.

O diretor Financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, elencou uma série de fatores que contribuíram para que a empresa lucrasse R$ 4,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Ele mencionou a valorizou do brent e também o câmbio.Ele destacou também o aumento da exportação, por conta do excedente de produção de óleo que se formou com o decréscimo do consumo interno. O crescimento do processamento de óleo e g0ás natural produzidos no Brasil também ajudou a reduzir os custos logísticos.


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Além disso, pesou a redução de despesas. Entre eles, com pessoal, por conta do Programa de Incentivo às Demissões Voluntárias (PIDV). A previsão é que 3,5 mil funcionários, que aderiram ao programa, ainda se desliguem da empresa.Monteiro afirmou ainda que a Petrobrás possui um extenso acesso a diferentes fontes de financiamento compatíveis com o seu perfil. A empresa continuará acessando os bancos chineses. O diretor contou também que, em contato com investidores japoneses, eles perceberam interesse nos leilões que serão realizados no Brasil, o que deve atrair financiadores japoneses.

Exploração e Produção
Os diretores de Exploração e Produção, Solange Guedes, e o de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, da Petrobras destacaram os desempenhos operacionais positivos que levaram ao lucro de R$ 4,4 bilhões no primeiro trimestre.Celestino ressaltou que o crescimento da produção de óleo nacional, que foi processado para a geração de derivados mais nobres, contribuiu para o resultado. Esses ganhos compensaram a queda do consumo interno. Ele acrescentou ainda que a tendência para os próximos meses é de aumento da demanda de gás e que o aumento da oferta para atender essa alta de consumo deve ajudar a melhorar a rentabilidade.

Já a diretora Solange Guedes adiantou que o primeiro óleo da área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, deve ser produzido em julho, em fase de teste. A empresa espera entregar em até 60 dias à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) as informações sobre a licitação da plataforma que produzirá o primeiro óleo definitivamente.Assim, a empresa espera receber com urgência uma definição da agência se poderá descumprir os porcentuais de conteúdo local previstos no contrato de partilha. A ideia é acelerar a contratação da plataforma para produzir o quanto antes o primeiro óleo.

Redução de gastos operacionais 
Parente destacou a redução dos gastos operacionais gerenciáveis de 18% e das despesas de vendas, gerais e administrativas de 27% como um dos principais motivos do lucro de R$ 4,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano e à geração de caixa recorde.Além disso, segundo o executivo, pesou a redução de 17% de empregados, inclusive terceirizados, em todo o grupo. Cerca de 60 mil deixaram a empresa, de acordo com Parente.

Ele não detalhou, no entanto, em que período ocorreram essas demissões."Reduzimos gastos com ganho de produtividade e aumento da curva de produção", afirmou Parente.Em coletiva de imprensa, o diretor Financeiro da Petrobras acrescentou que "algumas surpresas" positivas do primeiro trimestre podem não se repetir nos próximos resultados deste ano.

A alavancagem registrada pela Petrobras no primeiro trimestre deste ano, de 3,24 vezes, é melhor do que a diretoria da empresa esperava alcançar no período, segundo o presidente da empresa, Pedro Parente.

Ele afirmou, no entanto, que, ainda que a meta de 2,5 vezes ao fim de 2018 seja alcançada antecipadamente, a companhia continuará se esforçando para reduzir a dívida, porque ainda paga taxas de juros muito altas. Além disso, o endividamento da Petrobras ainda é o dobro das suas concorrentes, disse Parente.A previsão é que o endividamento caia ainda mais no segundo trimestre, com a entrada no caixa do pagamento da Brookfield pela subsidiária de gás natural NTS. O diretor Financeiro, Ivan Monteiro, informou ainda que o caixa da empresa hoje é de US$ 23 bilhões.

Pasadena
Parente repetiu nesta quinta-feira a frase dita ontem pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, de que a venda da refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos, deve seguir critérios matemáticos e não ideológicos."Se tivermos condição melhor com Pasadena, faz sentido incluir no desinvestimento", afirmou.Em coletiva de imprensa, Parente ainda destacou o decreto que regulamentou o direito de preferência nas áreas de pré-sal que serão leiloadas neste ano, criticado pelo Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), que representa grandes petroleiras, inclusive estrangeiras.A principal crítica é quanto ao direito dado à estatal de abandonar o consórcio vencedor após tomar conhecimento do valor a ser investido e os sócios. Para Parente, se não fosse dessa forma, a Petrobras não teria condição de exercer a preferência. "O decreto é apropriado. Seria impossível estabelecer a preferência de outra forma", afirmou.

Fonte: Época Negócios






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