Estatal sinaliza que exercerá direito de preferência em leilões do pré-sal

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A Petrobras já sinalizou ao governo que pretende exercer o direito de preferência pela operação de algumas, mas não todas, as áreas do pré-sal da segunda e terceira rodadas de partilha, em outubro. A informação foi dada ontem pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, que vê com otimismo o interesse das grandes petroleiras globais pelas duas licitações, que, juntas, exigirão um bônus mínimo de assinatura de R$ 7,75 bilhões.

"Informalmente já sinalizaram à gente que irão exercer o direito em algumas áreas. Estão ainda analisando detalhadamente, dentro da lógica empresarial da companhia... Já sinalizaram que em alguns [casos] sim, mas não exercerá em todas [as áreas]", afirmou Coelho Filho, a jornalistas, no seminário "E agora, Brasil?", organizado pelo jornal "O Globo".


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Ele disse acreditar, "pessoalmente", que a estatal participará das duas próximas rodadas e que "faz sentido" que ela apresente ofertas no leilão das áreas unitizáveis da União (áreas do pré-sal não licitadas e que se conectam a descobertas cujos reservatórios extrapolam os limites da concessão de blocos já licitados). A rodada ofertará quatro áreas, sendo duas delas adjacentes a descobertas operadas pela própria companhia (Tartaruga Verde e Sapinhoá).

Já a 3ª rodada de partilha ofertará outras quatro áreas: Peroba, Pau Brasil, Alto de Cabo Frio-Central e Alto de Cabo Frio-Oeste.

O ministro acredita, ainda, que as mudanças feitas pelo governo, na política de conteúdo local e no fim da operação única do pré-sal, criarão um ambiente "muito propício" para o "sucesso dos leilões".

"Estive na Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, e senti bastante apetite das grandes operadoras mundiais, de novos operadores que não estão no Brasil, de outras que já estão no país e poderiam aumentar a sua posição", afirmou Coelho Filho, que reiterou o compromisso do governo de anunciar antes dos leilões a extensão do Repetro, o regime aduaneiro especial para o setor de óleo e gás.

Pelas regras do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), a Petrobras deve informar antecipadamente as áreas nas quais têm interesse de ser operadora com participação de pelo menos 30%. O decreto também permite que a companhia desista dessas áreas, caso haja disputa no leilão e abre espaço para que a petroleira dispute "em condições de igualdade com os demais licitantes" blocos para os quais não tenha demonstrados interesse previamente.

 

Fonte: Valor






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