Exportação cai e puxa produção de veículos para baixo em julho

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A produção brasileira de veículos superou a paralisação dos caminhoneiros, mas agora sente o reflexo das dificuldades enfrentadas pela Argentina e México, principais exportadores dos produtos nacionais.

Com isso, a produção brasileira de veículos, comerciais leves, caminhões e ônibus caiu 4,1% em julho na comparação com junho, segundo levantamento realizado pela Anfavea (associação das montadoras).


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“A queda foi para atender à adequação ao mercado de exportação que reduziu”, explica o presidente da Anfavea, Antonio Megale.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o avanço é de 9,3%. “A produção de veículos apresentou queda no mês de julho na comparação com junho, mas no ano acumulamos alta de 13%. Em produção, é o melhor julho desde 2014”.

O volume fabricado em julho foi de 245 mil unidades, acumulando 1,6 milhão de veículos no ano.

As exportações, incluindo máquinas agrícolas, apresentaram queda e 20,9% em julho e no ano acumula queda de 2,8%.

“As exportações apresentaram alguma fragilidade, já que os nossos principais mercados, Argentina e México, passam por dificuldades. O mercado interno está mais robusto, mas os vizinhos estão com problemas”, diz.

As vendas, por sua vez, tiveram alta de 7,7% sobre junho e 17,7% na comparação anual, com 217 mil unidades licenciadas em julho e 1,3 milhão de veículos no ano.

“Tivemos o melhor julho desde 2015 e estamos voltando a quase 10 mil unidades emplacadas diariamente, que eram os dados que tínhamos antes da greve”, afirma Megale.

CAMINHÕES

A produção de caminhões aumentaram subiram 1,7% em julho na comparação com junho e no ano acumula alta de 35,4%. Já as vendas de caminhões subiram 15,6% na comparação mensal e 48,6% na anual.

Megale, porém destaca que a base de comparação baixa contribuiu para este aumento expressivo na comparação anual.

“Estamos ouvindo um movimento que fala em aumento de frota devido ao tabelamento do frete, mas considero que ainda é cedo para falar em alta nas vendas. Está prevista uma decisão do STF para o fim do mês. Esperamos que haja aumento das vendas, mas pelo desenvolvimento do país e não como ajuste de frota”, diz o representante das montadoras.

Fonte: Folha SP






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