Exportações do campo perdem atratividade

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A apreciação do real e a redução dos preços em dólar das exportações do agronegócio brasileiro derrubaram a atratividade das vendas externas do setor, de acordo com levantamento divulgado ontem pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que é vinculado à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

O Índice de Atratividade das Exportações do Agronegócio (IAT-AGRO), calculado pelo Cepea, apontou redução de 12% no primeiro semestre ante igual período do ano passado. Pela metodologia do centro de estudos, o índice é calculado a partir de outros dois indicadores - câmbio efetivo do agronegócio e preços de exportações do setor.


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No primeiro semestre, o Índice de Câmbio Efetivo do Agronegócio Brasileiro (IC Agro), que representa a média ponderada das taxas de câmbio reais dos 10 parceiros comerciais do Brasil, se valorizou 0,42% na comparação com os primeiros seis meses do ano passado.

Também calculado pelo Cepea, o Índice de Preços de Exportação do Agronegócio Brasileiro (IPE-Agro) registrou forte queda no primeiro semestre. Na comparação com o mesmo período ano passado, a retração foi de 12%. Entre os grupos do agronegócio, apenas o de frutas não registrou queda nas cotações em dólar, de acordo com o Cepea.

A despeito da menor atratividade e da queda dos preços em dólar, o volume de produtos exportados pelo agronegócio do país aumentou 25% no primeiro semestre ante igual intervalo de 2015. A receita em dólar cresceu 4% e a receita em reais, 8%.

Fonte: Valor Econômico/Luiz Henrique Mendes | De São Paulo






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