Faturamento da indústria de máquinas sobe 4,6% em abril

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A Abimaq sinalizou que os ganhos do setor foram 4,2% superiores aos verificados em março deste ano.

A indústria de máquinas e equipamentos registrou um crescimento de 4,6% no faturamento bruto em abril, sobre igual mês de 2012, segundo dados da associação que representa o setor, Abimaq, que espera uma melhora no restante do ano, ainda que de forma cautelosa.

"Janeiro, fevereiro e março costumam ser meses de alta, e abril costuma ter queda. Em 2013, subiu e isso pode ser um sinal de recuperação", disse Mario Bernardini, diretor de competitividade da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

No mês passado, o faturamento também registrou crescimento de 4,2% na comparação com março, mas ainda assim, no acumulado dos quatro primeiros meses do ano houve queda de 8,2%, ante igual período de 2012, totalizando R$ 23,832 bilhões.

Segundo Bernardini, não houve um setor específico que tenha puxado o crescimento de abril, e embora a Abimaq espere recuperação no restante do ano, não vê um crescimento mais forte do que o ocorrido no mês passado.

"Um crescimento maior eu não espero, porque não vejo nenhum setor que possa ser a locomotiva", disse.

Ainda assim, ele considerou que os efeitos da 11ª rodada de petróleo, realizada neste mês, e as concessões de infraestrutura previstas para este ano podem impulsionar os investimentos em bens de capital no próximo ano.

Balança Comercial

Em abril, as exportações da indústria de máquinas e equipamentos tiveram queda de 11,8% ante igual mês de 2012 e de 4,9% na comparação com março. No acumulado do ano as exportações caíram 18,5% para US$ 3,407 bilhões.

Já as importações subiram 12,7% em abril, sobre mesmo mês do ano passado, e avançaram 6,2% na comparação com março. Nos quatro primeiros meses do ano, o crescimento foi de 6,2%, para US$ 10,564 bilhões.

Com isso, o déficit na balança comercial do setor ficou em US$ 7,158 bilhões no ano, alta de 24,4% ante os quatro primeiros meses de 2012.

Fonte: Valor Econômico/Por Roberta Vilas Boas/ Reuters


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