Impasse no frete dificulta vendas antecipadas de grãos para 2018

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Apesar de todos os problemas no setor de transporte, as exportações de soja de Mato Grosso somaram 2,8 milhões de toneladas em junho, acima das expectativas iniciais.

Para Daniel Latorraca, superintendente do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), esse desempenho das exportações mostra que, de alguma forma, os exportadores do estado conseguiram levar a soja até o terminal ferroviário de Rondonópolis (MT).


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Além disso, boa parte da soja exportada pelo estado está saindo pelos portos do Norte e do Nordeste. Nesse caso, os fretes rodoviários estão elevados e superam os valores da tabela aprovada.

As exportações totais de soja de Mato Grosso somaram 14,1 milhões de toneladas no primeiro semestre deste ano, um volume próximo do de igual período de 2017.

Pelo menos 44% desse produto saiu pelos portos do chamado "Arco Norte" (Norte e Nordeste).

As exportações deste ano deverão atingir 18,5 milhões de toneladas, segundo estimativas de Latorraca. Em 2017, foram 18,6 milhões. Apenas para a China, o estado já exportou 8,8 milhões de toneladas.

Se o volume exportado neste ano segue semelhante ao do ano passado, o mesmo não ocorre com as vendas futuras de soja.

Com dificuldades para prever a participação do frete no custo total da soja em março do próximo ano, período da colheita da safra 2018/19, as tradings pisaram no freio nas compras antecipadas da oleaginosa.

"A comercialização da soja da próxima safra atinge apenas 21%, um volume bem menor do que o do ano anterior. Naquele período, as vendas somavam 33%", diz Latorraca.

Ele acredita que nas próximas semanas esse imbróglio da tabela poderá ser resolvido.

A decisão é importante para que o mercado volte à normalidade, principalmente no porto de Paranaguá, polo da chegada de fertilizantes. A aplicação da tabela aumenta os custos e reduz o transporte de adubo daquele porto para Mato Grosso.

Recorde. A produção de etanol hidratado somou 1,6 bilhão de litros na primeira quinzena de julho, 53% mais do que em igual período de 2017. É o maior valor quinzenal registrado pela Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).

Mais alcoólica. Esse volume foi possível porque as indústrias do centro-sul utilizaram apenas 38% da cana moída para a produção de açúcar. No ano passado, o percentual era de 50%.

Campeãs no leite. A francesa Lactalis roubou a posição da também francesa Danone e assumiu a segunda posição mundial no setor de leite. A suíça Nestlé se mantém em primeiro lugar.

Chinesas.A China mantém duas empresas —Yili e Mengniu— entre as dez maiores do mundo neste setor de leite. Os dados são do Rabobank, que aponta um aumento de 7,2%, em dólar, nas vendas das 20 maiores empresas do setor em 2017.

Reserva ambiental. Agricultores, pecuaristas, silvicultores e extrativistas mantinham, em suas propriedades, 218 milhões de hectares para preservação da vegetação nativa em fevereiro, o equivalente a um quarto do território nacional (25,6%).

Maior que o estimado.  Esses dados constam do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural e revelaram que a participação do setor rural na preservação ambiental é maior do que o estimado antes, aponta a Embrapa.

Café. O tempo seco coopera, e a colheita nacional de café da safra 2018/19 atingiu 68%, segundo a Safras & Mercado. A produção brasileira deverá atingir 60,5 milhões de sacas de 60 quilos, segundo a consultoria.

Fonte: Folha SP






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