Investigação pode fazer Petrobras contratar mais fornecedores estrangeiros

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RIO DE JANEIRO - A Petrobras afirmou ontem, terça-feira, que pode aumentar o número de companhias estrangeiras com quem trabalha depois de suspender na véspera negócios com 23 empresas fornecedoras citadas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Em comunicado enviado à imprensa, a Petrobras afirmou que "buscará fornecedores de bens e serviços de forma a garantir procedimentos competitivos, visando contratar as melhores condições para a companhia. Isso poderá, eventualmente, envolver empresas estrangeiras".

"Quanto ao conteúdo local, caso se constate algum obstáculo ao cumprimento das metas, a Petrobras buscará alternativas para a solução da questão", acrescentou a companhia.

Na véspera, a Petrobras afirmou que as 23 empresas, que incluem as maiores empreiteiras do país, estão temporariamente impedidas de serem contratadas e de participarem de licitações da estatal.

As fornecedoras citadas pela estatal são Alusa, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Carioca Engenharia, Construcap, Egesa, Engevix, Fidens, Galvão Engenharia, GDK, Iesa, Jaraguá Equipamentos, Mendes Junior, MPE, OAS, Odebrecht, Promon, Queiroz Galvão, Setal, Skanska, Techint, Tomé Engenharia e UTC.

Também em comunicado nesta terça-feira, a Andrade Gutierrez afirmou que vai se defender junto à Petrobras e que todos os contratos da empresa com a estatal foram realizados dentro de processos legais de contratação.

"A Andrade Gutierrez nega veementemente qualquer acusação de cartel e? informa ainda, como vem fazendo desde o início das investigações, que não tem ou teve qualquer relação com os fatos hoje investigados pela Operação Lava Jato".

(Fonte: Reuters/Stephen Eisenhammer e Gustavo Bonato)






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