Lucro da Galp cai 81% no 4º tri; produção sobe 10% no Brasil

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A petroleira portuguesa Galp Energia registrou lucro líquido de 44 milhões de euros no quarto trimestre de 2018, queda de 81% em comparação com o mesmo período de 2017. A receita somou 4,05 bilhões de euros no último trimestre de 2018, 15% acima da apurada um ano antes.

O lucro líquido ajustado a custos de substituição — o indicador mais seguido pelos analistas, que exclui a volatilidade associada às flutuações dos preços do petróleo — foi de 109 milhões de euros no último trimestre de 2018, menor que os 189 milhões de euros apurados um ano antes.


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Em todo o ano de 2018, o lucro líquido atingiu 741 milhões de euros no acumulado de 2018, o que representa crescimento de 24% ante 2017, apesar da queda no quarto trimestre. A receita ficou em 16,54 bilhões de euros no período.

Analistas esperavam para 2018 lucro líquido de 725 milhões de euros e receita de 17,21 bilhões, de acordo com a média de estimativas coletadas pela consultoria Factset.

No 4º trimestre do ano passado, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) avançou 4%, na comparação anual, para 493 milhões de euros. O Ebitda em todo o ano passado foi de 2,31 bilhões de euros, em linha com os 2,3 bilhões de euros estimados pela companhia recentemente.

A Galp informou que em 2019 o Ebitda deve ser de 2,1 bilhões de euros a 2,2 bilhões de euros. A partir de 2020, a expectativa é que o Ebtida ultrapasse os 3 bilhões de euros.

A empresa portuguesa anunciou ainda o pagamento de dividendos no valor de 0,63 euros por ação, acima do valor distribuído em 2017, de 0,55 euros.

Aumento da produção no Brasil

A margem de refino caiu, passando de US$ 4,90 por barril no último trimestre de 2017 para US$ 4,30 no mesmo período de 2018. O volume de petróleo processado pelas refinarias recuou, também na comparação anual, passando de 28,4 milhões de barris para 19,2 milhões de barris.

A produção média da Galp aumentou 13%, passando de 99.100 barris por dia para 111.700 barris por dia.

No Brasil, o aumento da produção foi de 10%, suportado pela unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás (FPSO, na sigla em inglês) número sete e pela entrada em operação da FPSO número oito, ambas localizadas no campo de Lula, no pré-sal.

A companhia informou no relatório o início da produção na área de Lula Norte neste mês e a finalização da primeira fase de desenvolvimento dos projetos Lula e Iracema.

Ainda sobre o país, a empresa citou o avanço na perfuração do poço Carcará Norte no último trimestre de 2018 e a descoberta de petróleo comunicado à Agência Nacional de Petróleo (ANP). “As operações no poço estão a decorrer e o consórcio irá continuar a avaliar a informação obtida”, diz trecho do relatório que acompanha os números.

Na Angola, o avanço da produção foi de 71%, devido ao início da produção da FPSO Kaombo Norte, no bloco 32.

Fonte: Valor






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