Minério de ferro fica abaixo de US$ 80 por tonelada pela 1ª vez em 5 anos

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O minério de ferro com entrega imediata na China caiu abaixo de US$ 80 por tonelada ontem, segunda-feira (22), pela primeira vez em cinco anos.

Ao mesmo tempo, os contratos futuros do aço e do próprio minério recuaram 4% nas bolsas asiáticas, para mínimas históricas, pressionados por preocupações sobre o excedente de oferta em um momento de crescimento mais lento na demanda chinesa.

O país é o maior consumidor mundial das duas commodities.

Perdas também foram registradas no mercado de petróleo e cobre, com os mercados de matérias-primas na China em baixa em meio a temores de que uma pesquisa a ser divulgada nesta terça-feira (23) possa trazer novas evidências de uma desaceleração da indústria da segunda maior economia do planeta.

Uma oferta abundante já fez os preços do minério de ferro recuarem 40% neste ano. Na sexta-feira (19) eles fecharam a sexta semana consecutiva de perdas.

QUEDA

O minério com teor de 62% de ferro, referência para a indústria, caiu 2,3% nesta segunda, para US$ 79,80 por tonelada, menor cotação desde meados de meados de setembro de 2009, segundo o Steel Index.

O minério de ferro com vencimento janeiro na bolsa de Dalian, na China, caiu 4%, fechando a 556 iuanes (US$ 91) por tonelada, menor nível desde que a bolsa lançou futuros de minério de ferro em outubro do ano passado.

Já o contrato mais negociado do vergalhão de aço na bolsa de Xangai também recuou 4%, para 2.619 iuanes por tonelada, menor patamar para o contrato mais ativo desde o lançamento do produto na bolsa em 2009.

"Fundamentalmente, tanto o mercado de minério de ferro quanto o de aço estão abastecidos demais e não vejo nenhuma sustentação para os preços neste momento", disse um operador de minério em Xangai.

Em nota a clientes, analistas do Australia and New Zealand Banking Group assinalaram que "siderúrgicas chinesas estão oferecendo a venda de cargas de longo prazo de minério de ferro no mercado à vista, o que exacerbou ainda mais o problema de excedente de oferta no curto prazo".

Fonte: Folha de São Paulo\DA REUTERS






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