OSX negocia empréstimo com fundo Cerberus

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A OSX está em negociações avançadas com a gestora de recursos americana Cerberus para conseguir recursos para seu caixa. O Valor apurou que a necessidade de caixa da empresa é de R$ 500 milhões, mas não está ainda decidido se o Cerberus vai liberar toda essa quantia.

O Cerberus é um fundo americano criado em 1992 e que administra atualmente US$ 25 bilhões. Além de investir em empresas em dificuldades, atua em private equity, setor imobiliário e crédito para média empresa. Para uma casa como essa, investir em uma empresa em recuperação judicial como a OSX só faz sentido se a negociação prever, que depois que ela se recupere, o fundo passará a ter uma participação acionária na empresa. Além disso, o contrato deverá dar a ele um certo privilégio em relação aos atuais credores - se a empresa entrar em falência durante o processo, ele terá prioridade para receber seus créditos.

Diferentemente da OGX, a OSX não tem dívidas e possui ativos que pode dar em garantia na negociação - por essa razão tem condições de negociar um empréstimo. A empresa conversou com outros investidores, mas está mais perto de fechar o aporte com o Cerberus - executivos do fundo estão no Rio de Janeiro há quase um mês fazendo uma auditoria na empresa.

Para que a transação possa ser efetivada, a OSX terá de pedir uma autorização judicial; ou seja, não caberá aos atuais credores aprovar o financiamento e suas condições. A avaliação é que o juiz deverá aprovar o aporte, uma vez que os recursos seriam necessários para manter a empresa viva. Depois de entrar em recuperação judicial, a empresa não consegue mais financiamentos comuns, mas continua tendo de pagar suas obrigações, já que a recuperação protege o endividamento passado, anterior ao pedido.

A empresa também vive a expectativa de que a OGX, se conseguir fechar alguma capitalização, pague uma parte das dívidas que tem com a OSX, dando a ela alguma folga de caixa. O prazo para a OSX apresentar seu plano de recuperação judicial vai até 10 de março.

Fonte: Valor Econômico/Ana Paula Ragazzi | Do Rio






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