Parente: Bônus pagos em leilão pela Petrobras estão dentro da previsão

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O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que os valores a serem desembolsados pela empresa relativos a bônus das áreas que a companhia arrematou na 15ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), nesta quinta-feira, estão dentro da previsão de fluxo de caixa da empresa. “Isso está absolutamente dentro das nossas previsões, dentro do limite autorizado, dentro da governança da empresa. Não afeta em nada nossas métricas. Estão totalmente mantidas”, disse Parente após participar do leilão.

 Parente disse que “os números falam por si”, com relação aos bônus arrecadados e participação de empresas estrangeiras. “Se comprovam aquelas avaliações e previsões de que estas áreas de águas profundas brasileiras são áreas de muita atenção e atratividade no campo do negócio de óleo e gás, mesmo num contexto onde temos toda essa oferta de óleo não convencional nos Estados Unidos”, disse.


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O executivo destacou ainda a operação de recompra de títulos anunciada hoje pela companhia. “Tivemos hoje um anúncio importante de oferta de recompra de títulos no mercado internacional com grande sucesso, com uma oferta superior ao nosso limite. Estamos exercendo esta recompra, mostrando que o nosso caixa vai muito bem”, completou.

Após a primeira etapa do certame, a presidente da ExxonMobil no Brasil, Carla Lacerda, destacou que a participação da empresa demonstra o aumento da confiança no Brasil. Segundo ela, a confiança da Exxon no Brasil é sustentada pelo potencial exploratório do país, pelas reformas regulatórias recentes e pela “fortaleza” das parcerias fechadas nos leilões. “Estamos mais confiantes em investimentos no Brasil”, disse.

Questionada sobre a participação da companhia nos próximos leilões, a executiva disse que a Exxon está “analisando cada rodada”. Sobre a retirada dos principais blocos do leilão, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), disse que houve um desapontamento, mas que acredita que as áreas serão novamente ofertadas. “Ficamos realmente desapontados, mas entendemos que teremos oportunidade de acessar esses blocos ainda este ano.”

Por sua vez, o presidente da Shell no Brasil, André Araujo, classificou como “muito bom” o resultado da empresa na 15ª Rodada. A companhia apresentou 13 ofertas e arrematou quatro blocos. “Foi positivo e acho que tem mais coisa para a gente trabalhar, num portfólio que já está bem grande”, disse. “Ofertamos pelos blocos que queríamos, nos valores que queríamos”, completou.

Questionado se o resultado do leilão surpreendeu, devido às incertezas em torno da adesão do Estado do Rio ao Repetro, ele disse que a “competição foi forte”, mas que acredita que o resultado reflete a expectativa em torno da adesão do Estado ao regime especial. “Na realidade, as companhias têm expectativa, com base no que temos ouvido de prefeitos, associações da indústria e de trabalhadores, de que o Rio faça adesão ao Repetro”, disse.

Sobre a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de retirar os dois principais blocos da rodada, Araujo disse que foi uma “surpresa para a indústria”. “Mas cumprimos o que podíamos fazer”, afirmou.

Também sobre o Repetro, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, voltou a criticar o risco de derrubada da adesão do Rio ao regime tributário especial para importação de equipamentos nas atividades de exploração e produção de petróleo e gás. “É muito importante que possa continuar havendo uma visão de estimular os investimentos e quero voltar a insistir que, para os investimentos continuarem, é muito importante que não taxem o investimento, porque imposto sobre investimento impede que se crie riqueza”, disse.

Fonte: Valor






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