Nos últimos cinco anos, a Petrobras não só deixou de fazer investimentos em fontes renováveis como se desfez de quase todos os negócios que tinha na geração de energia limpa, como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e biocombustíveis. Agora, a estatal ensaia a volta ao segmento renovável, mas com foco em energias solar e eólica.
A estatal vinha priorizando projetos de produção de petróleo, principalmente no pré-sal, por darem retorno mais rápido, tendo como meta a redução de sua dívida, que superava os US$ 100 bilhões em 2014.
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No programa de ajustes, a Petrobras lançou um plano de venda de ativos que incluiu projetos de geração de energia e de biocombustíveis.
Em 2008, a estatal chegou a criar uma subsidiária, a Petrobras Biocombustíveis, que tinha o objetivo de diversificar a matriz energética. Chegou à capacidade de produzir até 800 milhões de litros de biodiesel, mas as participações da estatal em usinas foram vendidas.
Mesmo destino teve a subsidiária Brasil PCH. A Petrobras, que investia nela há dez anos, vendeu sua participação de 49% à Cemig.
Fonte: O Globo