Petrobras prevê conteúdo local da plataforma de Mero 2 igual a Mero 1

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Os percentuais de conteúdo local da plataforma de Mero 2 (ex-Libra) serão semelhantes àquelas da plataforma de Mero 1, disse o gerente-executivo do projeto, Fernando Borges. A Petrobras, operadora do Consórcio de Libra, iniciou no último dia 31 de janeiro o processo competitivo para a contratação do afretamento do segundo sistema de produção definitivo do campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos.

A plataforma será um FPSO (unidade que produz, armazena e transfere óleo e gás) com capacidade para produzir 180 mil barris por dia de petróleo e processar 12 milhões de metros cúbicos diários de gás e será instalado no projeto Mero 2, em lâmina d’água de cerca de 2 mil metros. O início da produção da plataforma está previsto para 2022.


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O consórcio de Libra é liderado pela Petrobras (40%), em parceria com a Shell (20%); Total (20%); CNPC (10%) e CNOOC (10%).

Segundo Borges, como ainda existem incertezas quanto aos percentuais de conteúdo local que serão definidos no processo de regulamentação do "waiver" (perdão pelo não cumprimento dos compromissos de nacionalização), que permite a redução dos percentuais dos contratos vigentes para índices próximos daqueles exigidos nos leilões do ano passado, a Petrobras optou por praticar os mesmos percentuais fixados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) no ‘waiver’ concedido para a plataforma Mero 1 (algo entre 36% e 40%)

Ele destacou, contudo, que, se a regulamentação do waiver for divulgada durante o processo de contratação, a estatal poderá optar pelos novos percentuais. “O que eu tenho hoje definido é meu contrato e o ‘waiver’ de Mero 1, com o conteúdo local arbitrado pela ANP. Ao longo do processo, se for interessante ao consórcio, podemos aderir à nova resolução e soltar uma circular entre possíveis fornecedores, mudando a regra, mas hoje não sei quais são os percentuais”, disse, durante teleconferência com jornalistas.

Teste

O primeiro poço do teste de longa duração (TLP) de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, está produzindo cerca de 20 mil barris diários de óleo. A expectativa, contudo, é dobrar esse volume a partir do fim deste mês, disse o gerente-executivo do projeto. Ele explicou que hoje a plataforma está com a produção limitada, porque o sistema de injeção de gás natural ainda não foi concluído. A expectativa é concluir esse sistema ainda em fevereiro.

Borges informou que a primeira carga de exportação do petróleo produzido no campo, de cerca de 500 mil barris diários, já foi concluída pela Petrobras. A próxima será feita pela Shell, sócia do projeto, com 20% de participação.

O TLD de Mero está em operação desde novembro do ano passado, num único poço localizado na área de Mero 2. A ideia, segundo o gerente, é que a plataforma seja deslocada posteriormente para a área de Mero 1, a fim de testar a produção local. “Queremos produzir em um poço em cada local, para testar”, disse.

Fonte: Valor

 






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