Petrobrás proíbe que funcionários se encontrem sozinhos com políticos

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A Petrobrás atualizou o seu código de conduta interna, e nele definiu uma série de medidas para tentar evitar a repetição de episódios de corrupção, como os investigados pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Pelas novas regras, os empregados são proibidos de se encontrarem sozinhos com políticos. Para que uma reunião do tipo aconteça, passa a ser obrigatória a participação de ao menos dois funcionários.

"A interação com agentes políticos (quais sejam, governadores, prefeitos e respectivos vices, senadores, deputados federais e estaduais e vereadores) deve ser realizada na presença de, no mínimo, dois representantes da companhia, salvo autorização prévia e fundamentada de superior hierárquico, que deverá ser no mínimo o respectivo gerente executivo ou equivalente", traz o código, divulgado no início da noite pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).


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A Petrobrás determina ainda que sempre que um funcionário se relacionar com um político, deve adotar mecanismos que permitam rastrear suas movimentações, "visando garantir a transparência das mesmas". A empresa destaca que os empregados não devem "ter expectativa de privacidade" ao utilizarem os equipamentos internos e que qualquer conteúdo pode ser acessado.

A mesma postura adotada com os políticos serve para os fornecedores. Qualquer visita externa depende de autorização da chefia, e só é permitida com a presença de ao menos dois funcionários. Já as contratações diretas, sem licitação, só podem ser assinadas por um grupo previamente definido de empregados.

O documento traz ainda uma série de normas de conduta interna e com outros públicos, usualmente adotadas em grandes empresas, sobre como se portar publicamente e pela internet.

Fonte: Estadão






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