Petrobras quer fechar contrato de plataforma de Libra 1 até fim do ano

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A Petrobras espera fechar o contrato de afretamento do projeto-piloto de Libra ainda neste ano, disse nesta terça-feira o gerente-geral de Implantação de Projetos de Libra, Osmond Coelho Junior.

Segundo ele, mesmo diante da flexibilização das regras de conteúdo local proposta pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), a companhia mantém o pedido de ‘waiver’ (perdão pelo não cumprimento dos compromissos de nacionalização). “Temos a expectativa de receber o posicionamento da ANP ainda em setembro, para seguir adiante [com a contratação], a depender da resposta. É o planejamento que temos hoje”, afirmou o gerente a jornalistas, após participar do evento O&G TechWeek, promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), no Rio.


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De acordo com Coelho Junior, a proposta da ANP de flexibilizar as regras de conteúdo local é atrativa, mas ainda há incertezas sobre quando começaria a valer. “O modelo novo está em discussão, ainda vai passar por audiência pública. Nos moldes que está hoje, parece uma ideia muito atrativa a gente vir a migrar [para os novos percentuais], mas tenho certo receio de quando [o regulamento] estará redondinho. Por isso a decisão sobre o ‘waiver’ [de Libra] é importante para a gente decidir [sobre o investimento]”, destacou.

Pela proposta da agência, as petroleiras terão duas alternativas: ou optam pelos novos percentuais de conteúdo local, mais baixos, mas abrem mão do direito de pedir ‘waiver’ no futuro; ou mantêm os atuais percentuais, mantendo o direito de pedir o perdão pelo não cumprimento dos índices de nacionalização — processo que ainda será regulamentado. 

Segundo ele, a segunda plataforma (Libra 2) ainda está em fase de aprovação do projeto conceitual pelos parceiros do projeto. A expectativa é poder iniciar a concorrência para contratação da embarcação até o final do ano. “Depende da resposta que teremos [sobre] Libra 1, quanto dessa possibilidade [de aderirmos ao] novo modelo do conteúdo local”, disse. A intenção é contratar uma plataforma “em linha” com a capacidade da primeira, de 180 mil barris por dia.

Até outubro, a previsão da Petrobras é iniciar a produção do teste de longa duração de Libra, que terá capacidade de 50 mil barris diários. Segundo o gerente, a expectativa é que apenas um poço produza cerca de 35 mil barris por dia e a plataforma seja ocupada de forma plena rapidamente.

Fonte: Valor






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