PPSA quer se tornar exportadora de petróleo, diz presidente da estatal

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A Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) quer se tornar, no futuro, uma exportadora de petróleo, disse o presidente da estatal, Ibsen Flores. A companhia é a responsável pela comercialização do óleo ao qual a União tem direito, nos contratos sob o regime de partilha.

O objetivo é permitir que a companhia atinja novos mercados e, assim, obter melhores preços pelo petróleo da União. A PPSA pode por lei fazer leilões nacionais ou internacionais para venda do petróleo da União, mas, para que possa fazer uma licitação internacional, a companhia precisa da licença de exportação.


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Flores também destacou que, para se tornar exportadora, a PPSA pretende contratar por conta própria navios aliviadores e, assim, conseguir vender diretamente para clientes no exterior.

“Não dispomos de navios de logística para fazer a retirada do petróleo. Temos que nos valer de empresas que tem essa infraestrutura. Essas empresas são as companhias que atuam no Brasil. No médio e longo prazos, vamos nos capacitar para sermos exportadores e buscarmos os mercados internacionais”, disse o executivo.

Flores participa nesta segunda-feira do seminário “O Futuro da Indústria Naval”, realizado pelo jornal Valor, com o patrocínio do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), no auditório da sede da Infoglobo, no Rio de Janeiro.

Leilão

O presidente da PPSA disse estar confiante no sucesso do leilão do óleo da União, que será realizado no dia 31 deste mês. O número de empresas qualificadas deverá ser divulgado ainda nesta segunda-feira.

“[No período da consulta pública sobre o edital do leilão] houve muitos interessados”, disse.

A PPSA mudou as regras do leilão que venderá a parcela da produção do pré-sal ao qual a União tem direito nos contratos de partilha. A estatal aumentou o tempo dos contratos e elevou os volumes ofertados para tornar a licitação mais atrativa, após um primeiro leilão malsucedido em maio.

Marcado para 31 de agosto, na B3, em São Paulo, o leilão ofertará 14,4 milhões de barris, em três lotes diferentes, relativos à produção dos campos de Mero (parte noroeste de Libra), Sapinhoá e Lula, todos na Bacia de Santos. Os contratos terão prazo de 36 meses. Inicialmente, a estatal ofertaria 3 milhões de barris em contratos de 12 meses.

Caso algum lote não seja comercializado, ele será oferecido novamente em uma segunda rodada, mas dessa vez num contrato de 12 meses. Se ainda assim algum lote não for arrematado, o edital prevê a possibilidade de uma nova oferta com deságio. Nesse caso, a opção será válida apenas para os contratos de 12 meses, com volumes menores.

Fonte: Valor






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