Preço-teto para leilão de energia sobe pouco e pode afastar termelétricas

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Motivo alegado por empresas com projetos de termelétricas para não apresentarem propostas no leilão de energia de agosto, o preço-teto estabelecido pelo governo para uma nova rodada de lances, dia 13 de dezembro, será praticamente o mesmo. A decisão pode privar o Rio Grande do Sul de três projetos de geração de energia a partir do carvão.

Edital publicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na noite desta terça-feira definiu o valor do megawatt hora (MWh) em R$ 144 – no leilão anterior, era de R$ 140. A informação frustrou empresários, que pediam preço limite de pelo menos R$ 170, conforme Fernando Luiz Zancan, presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM).

– O valor apenas cobre os custos fixos das usinas. Mais uma vez, os projetos devem ficar engavetados.

O valor é praticamente o mesmo que foi definido para algumas usinas hidrelétricas (R$ 139 o MWh), cuja produção é considerada mais barata, explica Zancan. Os três empreendimentos nos municípios de Candiota e Cachoeira do Sul preveem capacidade de 1.590 MW, quase o dobro do que a instalada hoje no Estado em geração a carvão (888 MW).

Fonte: ZERO HORA






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