Preços de commodities caem pelo quinto mês seguido

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As commodities internacionais que têm influência sobre a inflação brasileira voltaram apresentar queda pelos cálculos do Banco Central (BC). O Índice de Commodities Brasil (IC-Br) caiu pelo quinto mês ao recuar 1,34% em agosto, depois de uma baixa de 1,85% em julho.

O indicador é construído partindo dos preços das commodities agrícolas, metálicas e energéticas convertido para reais. O equivalente internacional, o Commodity Research Bureau (CRB), mostrou variação positiva de 0,65% no mesmo período - na conta feita pelo BC.


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No acumulado em 12 meses até agosto, o indicador aponta baixa de 2,69% e registra variação negativa de 2,29% no acumulado de 2014. O CRB tem leve queda de 0,35% em 12 meses, mas tem alta de 2,03% em 2014.

Entre os três subgrupos que compõem o IC-Br, dois apontaram queda no mês passado. O grupo de commodities agropecuárias (carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz) teve queda de 2,24% na passagem de julho para agosto, e tem baixa de 1,82% no ano. Em 12 meses, o recuo é de 3,53%. Em julho, o grupo tinha recuado 2,62%.

Houve queda também nas commodities energéticas (petróleo Brent, gás natural e carvão), que mostraram retração de 1,45% em agosto. No ano, esses preços recuam 6,04%. Nos últimos 12 meses, a desvalorização é de 1,73%. Em julho, houve queda de 3,63%.

Em direção contrária, o preço das commodities metálicas (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel) avançaram 2,76% no mês, mas acumulam leve baixa de 0,22% em 2014. Em 12 meses, o ganho é de 0,22%. Em julho, esses preços tinham subido 3,42%.

Considerando a média móvel trimestral, que pode ser vista como um indicador menos volátil de tendência, o IC-Br aponta a quarta queda seguida. Nos três meses encerrados em agosto, a média móvel aponta queda de 1,57% sobre a média dos três meses terminados em julho, quando o indicador havia recuado 1,77% sobre a média dos três meses até junho.

Fazendo o cálculo da média móvel para os três componentes do IC-Br, o comportamento não é uniforme. No caso do grupo agropecuário, a média móvel também caiu pelo quarto mês, mostrando baixa de 2,49%.

No grupo de commodities metálicas, a média móvel trimestral subiu 2,36% em agosto, segunda alta seguida. Já a média móvel trimestral para o grupo energia cedeu pelo quinto mês seguido, ao apontar retração de 1,25% no mês passado.

(Fonte: Valor Econômico\Eduardo Campos | De Brasília






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