Projeto incentiva exportação em PE

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Empresários de diversos setores participarão de capacitação para fechar negócios
O Projeto Primeira Exportação demorou para chegar em Pernambuco. Desde a sua criação, em 2005, ele já passou por estados do Nordeste, a exemplo do Rio Grande do Norte e Bahia, e também nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Mas, agora, é momento de correr atrás da capacitação das empresas pernambucanas. Segundo o gerente geral de Articulação Empresarial da AD Diper, Wagner Maciel, a vocação de estado importador não pode impedir os pernambucanos de crescerem na área de exportação. “Fica pequeno demais você se restringir ao mercado interno diante dessa aldeia global que é o mundo”, frisou.

Então, contando com a presença do Governo do Estado, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior pôde entrar com o projeto para os micro, pequenos e médios empresários. “Só chegamos aqui porque pedimos licença ao Governo”, confirmou a coordenadora geral de Desenvolvimento de Programas de Apoio às Exportações da Secretaria de Comércio Exterior, Cândida Cervieri. De acordo com o próprio Maciel, Pernambuco é deficitário na venda de produtos a outros países. Por conta da crise econômica mundial esse cenário se agravou.

Em solo pernambucano, havia uma tendência de crescimento na exportação comprovada pelos resultados  de 2007 (US$ 870 milhões) e 2008 (US$ 900 milhões). Porém, 2009 (US$ 823 milhões) quebrou essa ascendência graças à crise econômica mundial. Hoje, a base das exportações está em açúcares, produtos de confeitaria, plásticos, frutas e cascas de cítricos. Agora, com o fim do colapso financeiro, os próximos anos prometem ser promissores. Somente a fábrica de hemoderivados da Novartis, que está sendo construída no Polo Farmacoquímico de Goiana, quase que duplicará as exportações, com estimativas de US$ 800 milhões no resultado anual.

No entanto, a seleção da AD Diper para os mais de 20 grupos que podem receber o treinamento do Governo Federal revela que diversos setores têm potencial para ampliar sua área de comercialização. Vão desde empresas de calçados (Bebê Chique Indústria e Comércio), passando por artigos de couro (Dumont Artefatos em Couro; Maximo Bags; Facil Fabrico Artesanal), até alimentos e suplemento alimentar (Rishon; Prevenção Industrial; Gugel e Pessoa; Laticínio Guararapes).

Fonte: Folha de Pernambuco/PAULO MARINHO


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