Redução dos estoques de petróleo bruto irá se intensificar’, diz autoridade saudita

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Diante de uma crise diplomática no Oriente Médio, a Arábia Saudita, um dos principais produtores e exportadores de petróleo mundial, já acena com uma redução nos estoques de petróleo bruto nos próximos três a quatro meses. A declaração foi dada pelo ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, neste domingo. Falih também disse que o país planeja aumentar exportações para os Estados Unidos no longo prazo.

"O mercado dos EUA será sempre fundamental (para nós), vamos continuar a aumentar as exportações para os Estados Unidos no longo prazo. Hoje os Estados Unidos são bem abastecidos", disse Falih.


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Arábia Saudita, Emirados Árabes e Qatar formavam uma aliança na Opep, grupo de 14 países que controla cerca de 40% da produção mundial de petróleo bruto.

A Arábia Saudita e seus aliados anunciaram o rompimento de relações diplomáticas como o Qatar, no dia 5 de junho. A decisão foi tomada após encontro com o presidente norte-americano, Donald Trump, que discutiu combate ao terrorismo. A ação agravou ainda mais a crise diplomática no Oriente Médio, e levou incerteza ao maior mercado produtor de petróleo.

Qatar mantém compromisso de reduzir produção

Apesar do rompimento de suas relações diplomáticas com aliados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o ministro da Energia do Qatar disse que o país continua empenhado em limitar a produção de petróleo até março de 2018, conforme acordo com outros grandes produtores de petróleo.

"As circunstâncias na região não devem impedir o estado do Qatar de honrar seu compromisso internacional de cortar sua produção de petróleo", disse Mohammed al-Sada em uma declaração por e-mail.

Preços do petróleo

Os preços do petróleo caíram quase 10% desde que a Opep renovou o contrato de fornecimento com a Rússia e outros produtores não membros do cartel no mês passado, com os preços dos Estados Unidos recuando para menos de US$ 46 por barril e o Brent caindo para cerca de US$ 48 o barril. Os mercados de petróleo também foram pressionados em parte porque a Nigéria e a Líbia, que estavam impulsionando a produção.

Fonte: O Globo






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