Refinaria do Comperj é adiada para 2023, diz diretor da Petrobras

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RIO DE JANEIRO - O início da operação da refinaria Comperj, em Itaboraí (RJ), da Petrobras, foi novamente adiado, dessa vez para 2023, devido à dificuldade de encontrar um sócio para o projeto que carregue investimentos necessários para a conclusão da obra, informou nesta segunda-feira o diretor de Abastecimento da estatal, Jorge Celestino.

Devido ao adiamento, a empresa realizou no quarto trimestre de 2015 uma baixa contábil do ativo de 5,3 bilhões de reais.


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"Ficou para 2023, será um único trem (unidade de refino, no jargão do setor). Até agora o investimento (feito é de) 14 bi de dólares", afirmou Celestino, ao participar de conferência de imprensa sobre os resultados da empresa em 2015.

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, explicou que a empresa busca um parceiro que não seja apenas um sócio, mas também contribua com a realização das obras do Comperj, um dos focos do esquema de corrupção na estatal investigado pela operação Lava Jato.

"Não tínhamos um parceiro no fim de 2015 e estamos fazendo um adiamento da geração de caixa do projeto", disse Bendine.

A baixa contábil do Comperj colaborou para afetar o resultado líquido da divisão de Abastecimento, que ainda assim registrou lucro de 2,3 bilhões de reais no quarto trimestre.

Já a Refinaria do Nordeste (Rnest), da Petrobras, em Pernambuco, também afetada pelo escândalo de corrupção, deverá iniciar a operação do segundo trem, de 115 mil barris de petróleo/dia de capacidade de processamento, no fim de 2018 ou início de 2019.

O primeiro trem, também de 115 mil barris/dia, opera ainda com capacidade reduzida de 100 mil barris/dia, devido ao atraso na conclusão de um equipamento de abatimento de emissão gases do efeito estufa.

A Petrobras está importando menos diesel do que outras empresas no Brasil, disse Celestino.

A estatal tem importado entre 40 mil e 50 mil barris/dia de diesel, ante 50 mil a 60 mil de outras companhias, segundo o diretor de Abastecimento.

O preço no Brasil mais caro que no exterior está favorecendo as importações.

(Fonte: Reuters)






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