Setor siderúrgico aceita abertura comercial, desde que haja redução do custo Brasil

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O ministro da Economia, Paulo Guedes , ouviu um apelo  empresários do setor siderúrgico , durante um almoço, nesta terça-feira: as tarifas de importação de aço não podem cair, se antes não forem tomadas medidas para que a indústria brasileira possa competir com os produtos importados. Os executivos estão particularmente preocupados com o excedente de 550 milhões de toneladas que existem no mundo em um cenário em que, à exceção da América Latina, as principais regiões do planeta adotaram algum tipo de proteção às empresas locais.

- Não queremos protecionismo, mas a possibilidade de competir em igualdade de condições com os importados - disse o presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo Mello.


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Ele afirmou que,  com a guerra comercial, Estados Unidos e União Europeia decidiram aplicar salvaguardas, como tarifas e quotas de importação, que atingiram em cheio a siderurgia brasileira. Nesse cenário, os chineses acabaram abarrotando os mercados de aço e aumentaram suas exportações para a América Latina em 28%. Segundo Mello, a tarifa média de importação de siderúrgicos aplicada pelo Brasil é de 12%.

- Achamos que a abertura comercial é bem-vinda, mas precisamos resolver a questão do custo Brasil. Entre a carga tributária e encargos financeiros, por exemplo, perdemos US$ 80 dólares por tonelada na exportação - enfatizou.

De acordo com relato do presidente do Instituto Aço Brasil, durante o almoço, Guedes fez uma exposição sobre as diretrizes da política econômica. Reafirmou que sua grande prioridade é a reforma da Previdência e disse que o novo texto será encaminhado ao Congresso na primeira quinzena de fevereiro. O ministro ouviu dos empresários que o setor siderúrgico dará todo o apoio à aprovação da matéria.

Guedes saiu sem falar com a imprensa. Seu secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, que também participou do almoço, fez uma rápida declaração.

- Não precisei repetir o mantra de que há três palavras proibidas pelo governo: proteção, subsídios e gastos públicos.

Fonte: O Globo






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