Shell tem 65% de conteúdo local nos 20 maiores contratos

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Petroleiras que operam no Brasil começam a mostrar dados sobre compras de equipamentos e serviços nacionais como demonstração de que a regra de conteúdo local não perdeu importância. Depois da Equinor (ex-Statoil), ontem foi a Shell quem informou ter comprado R$ 700 milhões anuais, em média, nos 20 maiores contratos da empresa assinados no Brasil. Segundo André Araujo, presidente da Shell Brasil, o conteúdo local desses contratos é de 65%. Se forem considerados os dez maiores contratos, o conteúdo local é de 61%.

A Shell investiu R$ 170 milhões em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no Brasil em 2017 e, segundo o executivo, o volume será maior em 2018. A empresa também está atenta a oportunidades de investimento em energias renováveis no Brasil. Segundo Araujo, "não é possível pensar" em não atingir as metas de redução das emissões previstas no Acordo de Paris, observando que a indústria passa por um momento de transição energética.


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Ele também destacou o contrato assinado com a Petroserv, para afretamento de uma sonda de perfuração para a área do Parque das Conchas. "Foi a primeira sonda nacional da nossa história."

No mundo, o investimento anual da companhia em P&D é de US$ 1 bilhão. Um dos objetivos da Shell neste ano é usar verbas de P&D para investir em startups. O executivo reiterou a importância da operação no país, que já responde por 50% do petróleo que produz em águas profundas.

A Shell produziu 730 mil barris de óleo equivalente (boe) no primeiro trimestre, dos quais 360 mil no Brasil. Ao mencionar as mudanças regulatórias no setor realizadas no país, Araujo destacou o aumento do número de competidores, que trouxe multioperadores para o pré-sal, onde antes só a Petrobras poderia atuar nessa condição.

"A gente olha e fala que [o Brasil] está ficando muito caro", brincou. "Mas é salutar ter uma indústria muito robusta". Sobre a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal que levou a Petrobras a suspender o processo de venda da Transportadora Associada de Gás (TAG) e da Fábrica de Nitrogenados em Araucária, ele disse que ainda não é possível avaliar as consequências. "É tudo ainda muito recente. Não tenho muita certeza do que faz parte e do que não faz parte [da decisão]. Não está claro ainda", explicou o executivo, que participou ontem do lançamento da Rio Oil & Gas 2018, marcada para setembro.

Fonte: Valor






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