Siderúrgicas da AL pedem atuação dos governos para conter crise do aço

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As siderúrgicas da América Latina divulgaram carta conjunta na qual pedem aos governos da região um esforço coordenado para a prevenção do que chamam de “distorção” dos fluxos de comércio. O anúncio foi feito pela Associação Latino-americana do Aço (Alacero).

A entidade lembra que, apesar dos esforços recentes das autoridades chinesas para reduzir seu parque industrial, o excesso de capacidade do aço no mundo segue próximo de 600 milhões de toneladas, a maioria na China. Ao mesmo tempo, o setor é cada vez mais influenciado por empresas estatais e pelas medidas de proteção de diversos países.


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Na opinião da Alacero, o uso de instrumentos para a defesa comercial, dentre os que caem no escopo da Organização Mundial do Comércio (OMC) não tem sido efetivo. A associação cita “medidas protecionistas” como a seção 232 dos Estados Unidos e salvaguardas na União Europeia e na Turquia, por exemplo, como riscos.

O que as siderúrgicas pedem, conforme a carta, é uma cobrança dos governos da América Latina ao G-20 — grupo dos 19 países mais ricos do mundo e a Europa — para resolver essa crise do setor, cujo compromisso já havia sido tomado. O documento cita a Reunião de Líderes deste ano, a ser realizada na Argentina, como um evento a ser usado para reforçar essa posição.

No curto prazo, enquanto o problema não é sanado, a Alacero pede o monitoramento em tempo real das importações e exportações realizadas para evitar desvios de comércio. Também cita a importância de, apesar da baixa efetividade atualmente, fazer valer os instrumentos de defesa comercial da OMC. No longo, diz ser necessário um sistema de acompanhamento permanente da situação pelos países.

Fonte: Valor






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