Soja cai para menor preço em dez anos com nova fase da guerra entre EUA e China

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O novo capítulo da guerra comercial entre Estados Unidos e China atingiu em cheio a soja. O primeiro contrato da commodity negociado na Bolsa de Chicago registrou o menor valor mínimo em quase dez anos.

Com o temor de mais retaliações da China, o mercado derrubou o preço da soja para até US$ 8,1225 por bushel (R$ 34, considerando um dólar de R$ 4,14) durante o pregão.


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No final desta segunda-feira (18), o contrato de novembro fechou em US$ 8,14 por bushel (27,2 quilos).

O contrato de novembro, por ser o período de final de colheita norte-americana, é um dos mais representativos na Bolsa de Chicago.

O mercado tem motivos para se preocupar. As exportações de soja feitas pelos Estados Unidos para a China estão no fundo do poço.

Até o último dia 6, os chineses havia comprado apenas 1,5 milhão de toneladas da oleaginosa da safra 2018/19 dos norte-americanos.

Esse volume é 85% menor do que a média de vendas dos últimos cinco anos, quando os chineses adquiriram 10,2 milhões de toneladas no período, segundo Daniele Siqueira, analista da AgRural.

A China adquiriu apenas 9% da soja exportada pelos Estados Unidos até este período, o menor percentual desde a safra 2000/01.

Apesar dessa queda nas compras, os chineses ainda são os maiores importadores de soja dos americanos nesta safra, o que mostra que está difícil os EUA repassarem o produto para outros mercados.

A pouca participação da China no mercado dos Estados Unidos é uma preocupação, uma vez que os americanos vão colher 127,7 milhões de toneladas de soja em 2018/19, um volume nunca atingido antes.

A queda de preços em Chicago não teve grande efeito, porém, no Brasil. Isso porque os importadores, para conseguirem o produto brasileiro, pagaram US$ 2,50 por bushel a mais do que o valor de negociações na Bolsa de Chicago. 

Em Paranaguá, a soja foi negociada a R$ 94,50 por saca, devido ao prêmio pago pelos importadores. Esse bônus sobre o produto brasileiro impediu quedas nas principias regiões produtoras do país. Os negócios, porém, foram poucos, segundo a AgRural.

Embrapa Sebastião Barbosa teria sido o indicado para a presidência da Embrapa, em substituição a Maurício Lopes. A indicação depende agora de uma aprovação da Casa Civil.

Na FAO Na Embrapa desde a década de 1970, Barbosa foi um pesquisador voltado à área de hortaliças, controle de pragas, com passagem pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação).

No algodão Em dezembro de 2013, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, então senador, sugeriu Barbosa para a chefia-geeral da Embrapa Algodão, cargo que assumiu em 2014. Foi exonerado neste ano por estar aposentado e não pertencer mais ao quadro de funcionários da empresa.

Fonte: Folha SP






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