Após arrematar a área de Norte de Carcará, na 2ª Rodada de partilha, ao lado da ExxonMobil (40%) e Petrogal (20%), a Statoil anunciou a reestruturação societária da concessão BM-S-8, onde está situada a descoberta de Carcará.
A Statoil venderá uma fatia de 33% dos 66% que adquiriu da Petrobras no BM-S-8 para a Exxon, por um valor potencial de US$ 1,3 bilhão, incluindo um pagamento inicial de cerca de US$ 800 milhões e um contingente de cerca de US$ 500 milhões. Para efeitos de comparação, a empresa norueguesa pagou US$ 2,5 bilhões pelos 66% da estatal brasileira.
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Além disso, quando concluído o fechamento da aquisição dos 10% da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), a Statoil venderá 3,5% para a ExxonMobil e 3% para a Petrogal, por US$ 250 milhões — compreendendo um pagamento inicial de cerca de US$ 155 milhões e um pagamento contingente de US$ 95 milhões.
Como resultado, tanto a Statoil como a ExxonMobil terão 36,5% de participação no BM-S-8 e 40% na área Norte de Carcará. A Galp terá 17% de participação no BM-S-8 e 20% no Norte de Carcará.
A Statoil será a operadora do campo unitizado na fase de desenvolvimento, sujeito às aprovações governamentais.
Em nota, o presidente da Statoil Brasil, Anders Opedal, disse que a ideia é iniciar a produção de petróleo em Carcará em meados de 2020.
“Isso fortalece ainda mais a presença de Statoil na prolífica área de pré-sal brasileiro e essas transações ajudam a construir uma parceria forte e alinhada nos dois blocos de Carcará”, afirmou Opedal.
Fonte: Valor