Total quer triplicar produção de óleo e gás no país nos próximos quatro anos

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A francesa Total pretende mais que triplicar a sua produção de óleo e gás no Brasil nos próximos quatro anos. O presidente global da Total Exploração e Produção, Arnaud Breuillac, anunciou ontem que a meta da empresa é atingir uma produção de 100 mil barris diários de óleo equivalente (BOE/dia), no país, em 2022.

Atualmente, a Total produz cerca de 30 mil boe/dia no Brasil. A empresa opera o campo de Lapa e é sócia minoritária da Petrobras em ativos como Iara e Libra, todos eles no pré-sal da Bacia de Santos.


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Breuillac destacou que a empresa construiu nos últimos anos um portfólio de ativos de "alta qualidade" no Brasil.

"Temos ativos em águas profundas muito competitivos, uma produção crescente com baixos custos", disse o executivo, durante apresentação na Rio Oil & Gas.

Após concluir no início deste ano a aquisição de uma fatia de 35% (e a operação) do campo de Lapa, da Petrobras, a Total se tornou a primeira petroleira estrangeira a operar um campo no pré-sal. A intenção da empresa é iniciar uma nova fase de produção no campo a partir de 2019.

A francesa também é sócia da Petrobras, com uma fatia de 20%, no projeto de Mero (parte noroeste de Libra), que começou a produzir em fase de testes em novembro. A Total estima que Libra tenha potencial para entre 3 bilhões e 4 bilhões de barris de óleo equivalente (BOE).

Ainda no pré-sal, a petroleira possui também 20% do projeto de Gato do Mato, operado pela Shell, e, em janeiro, concluiu a compra de uma fatia de 22,5% da Petrobras na concessão de Iara, prevista para começar a produzir ainda neste ano.

A aquisição de Lapa e Iara, por US$ 1,95 bilhão, foi o principal movimento da Total no Brasil desde 2013, quando a empresa participou do leilão de Libra e da 11ª Rodada de concessões de blocos exploratórios. A multinacional chegou a participar dos leilões de 2017 e 2018, mas não adquiriu muitos ativos.

O único ativo arrematado pela francesa nas últimas cinco licitações, desde o ano passado, foi a compra de 20% da área de Sul de Gato do Mato, área adjacente à descoberta de Gato do Mato (BM-S-54), no pré-sal da Bacia de Santos, pelo qual a petroleira desembolsou R$ 20 milhões. A Shell ficou com os 80% restantes.

Ao todo, a empresa possui um portfólio de 17 blocos exploratórios, nas bacias de Santos, Foz do Amazonas, Ceará, Barreirinhas, Espírito Santo e Pelotas.

A Total terá uma nova oportunidade para aquisição de novos ativos, amanhã, na 5ª Rodada do pré-sal. A empresa é uma das 12 inscritas para o leilão, que ofertará quatro áreas nas bacias de Campos e Santos: Pau-Brasil, Sudoeste de Tartaruga Verde, Titã e Saturno.

Fonte: Valor






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