Segundo o gerente de tecnologia da ABB Marine, Tor-Arne Myklebust, além de menos poluentes e mais simples do que os tradicionais, os propulsores elétricos reduzem em até 20% o consumo de combustível de embarcações com perfis operacionais tradicionais e deixa mais espaço para carga. “Na configuração de propulsão elétrica, cabos conectam a sala de máquinas e os hélices, deixando mais espaço para porte comercial”, afirma.
Na virada do ano, a companhia estabeleceu uma presença de vendas no Brasil e trabalha com a expectativa de construção de 100 novos OSVs no Brasil nos próximos cinco anos e de novos navios sonda e semissubmersíveis, construídos em Cingapura e na Coréia para operar em águas nacionais, com equipamentos a bordo que devem demandar cerca de 200 milhões de euros em suporte e manutenção.
André Luiz da Silva, gerente da Unidade de Negócios de Marine & Crane da ABB e responsável pelos contratos iniciais no Brasil — o primeiro, entregue à DOF em dezembro de 2008, foi um navio offshore ROV 06, projetado e construído pela STX Brazil Offshore S.A. — disse que a empresa deve fornecer os sistemas de propulsão híbridos elétrico-mecânicos para dois navios de reboque e manuseio (AHTS) AH12 de 95 metros de comprimento, também para DOF, construídos pelo mesmo fabricante. Estas embarcações devem ser entregues até o fim de 2011. Ainda de acordo com André Luiz, a ABB Marine formou uma equipe de quatro profissionais para atuar no segmento marine e está se preparando para atuar de forma autônoma no país, mas sem deixar de recorrer aos serviços do grupo ABB no Brasil.
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