Amorim diz que Petrobras não sai do Irã por pressão dos EUA

Ministro das Relações Exteriores participou de encontro do Bric e Ibas no Rio
Ao ser questionado nesta quarta-feira (14) se os Estados Unidos estão pressionando o escritório da Petrobras no Irã para que saia do país, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim afirmou.
- O Brasil não segue sansões impostas.
Amorim participou do Encontro Empresarial do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) e do Ibas (Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul) que aconteceu no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.
Sobre o fato de o Brasil interferir no diálogo com o Irã sobre a questão nuclear, Amorim respondeu.
- Temos diálogo permanente com os iranianos. Surgiram idéias e propostas ao diálogo, mas as alternativas são bem ruins. Mas estamos tentando ajudar.
O Brasil reforça a ideia de prolongar o diálogo com o Irã sobre seu polêmico programa nuclear em vez de impor sanções ao país, como sugerem os Estados Unidos e os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (exceto China, que concorda em abrir negociações com Irã, mas não em impor sanções, e Rússia, reticente em relação ao assunto).
No encontro, que reuniu 358 empresários brasileiros, russos, indianos, chineses e da África do Sul, Amorim ressaltou a boa relação entre os países, lembrando que o Brasil faturou com os Brics R$ 87 bilhões (US$ 50 bilhões) em 2009, um ano de crise.

Fonte: Daniella Machado, do R7 no Rio

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