Atlântico Sul pode criar uma filial do estaleiro

Rio - A crescente demanda da indústria naval já permite ao grupo construtor do estaleiro pernambucano Atlântico Sul (EAS, o mais novo e maior existente hoje no País) a estudar a possibilidade de replicar os investimentos e construir uma segunda unidade, provavelmente na Bahia, segundo fontes.

O diretor do EAS, Fernando Tourinho, não confirmou o local, mas garantiu que está nos planos do consórcio administrador do negócio investir numa nova unidade voltada para a construção de navios de grande porte e plataformas de exploração, produção e até de sondas de perfuração. ?Já estudamos 17 áreas e estamos avaliando a possibilidade?, comentou em entrevista após participar de evento do setor naval, realizado ontem no Rio.

A perspectiva de um segundo investimento do consórcio do EAS, formado pelas construtoras Camargo Correa e Queiroz Galvão, vem somar-se a algo entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão de investimentos unitários que devem ser feitos em cada um dos estaleiros que já foram anunciados: da OSX (do Grupo EBX), em Santa Catarina, da Odebrecht, na Bahia, Jurong no Espírito Santo e outros dois ainda em negociação, no Ceará e em São Paulo.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro, Julio Bueno, este volume de novos estaleiros espalhados pelo País pode movimentar mais a cadeia e dar maior competitividade ao setor de navipeças brasileiro, inclusive em âmbito internacional. Para ele, a concentração de atividades de um setor em apenas um único Estado, como é o caso da indústria naval, que está praticamente 80% no Rio de Janeiro, é prejudicial para o País.

?Temos que ter um olho no mercado interno, mas também precisamos nos voltar para a descentralização?, comentou o executivo durante a Conferência da Indústria Naval.(Fonte: Jornal do Commercio/PE)

 

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