Superintendente da Caixa destacou, na NN Logística 2025, papel do banco no financiamento de projetos estruturantes e expansão de linhas de crédito e garantias para empresas de médio e grande porte
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Durante sua participação na NN Logística 2025, na última quarta-feira (7), Heron Vieira Oleano, superintendente executivo II do PA corporativo de infraestrutura da Caixa Econômica Federal, apresentou um panorama das operações de crédito da instituição voltadas ao setor de infraestrutura. Com uma carteira de R$ 62 bilhões e 19% de participação no mercado, a Caixa reafirma sua importância estratégica no financiamento de projetos logísticos e estruturantes em todo o país, especialmente por meio de linhas de crédito de longo prazo e iniciativas voltadas ao setor público e privado.
Oleano ressaltou que, em 2023, a Caixa registrou seu pico histórico em contratações e desembolsos para infraestrutura, com valores que ultrapassaram os R$ 18 bilhões em contratações e R$ 14 bilhões em desembolsos. Apesar de uma retração em 2024 por motivos internos, os números já se alinham à média histórica. Atualmente, R$ 37 bilhões estão alocados em projetos diversos, com destaque para saneamento básico, que representa cerca de 2% da carteira da superintendência.
A instituição, desde 2020, vem estruturando unidades de atendimento atacado para empresas de médio e grande porte, com mais de 1.200 funcionários distribuídos nacionalmente. Essa rede permite à Caixa maior capilaridade e agilidade no atendimento empresarial, inclusive com foco em análises de viabilidade e engenharia financeira para projetos complexos, viabilizados, por exemplo, por garantias como o FGI e debêntures de infraestrutura.
Oleano enfatizou a importância de instrumentos complementares às linhas tradicionais, como o fortalecimento da atuação da Caixa no mercado de capitais, com crescimento na emissão de debêntures incentivadas. Contudo, ele alertou que tais instrumentos ainda são mais acessíveis a empresas com maior robustez financeira e governança estruturada.
A Caixa também retomou operações de repasse com o BNDES, como o Finame, e espera novidades em fundos de desenvolvimento regional ainda em 2025. Segundo Oleano, a instituição busca alternativas que combinem seu papel social com uma operação bancária sólida e sustentável, contribuindo diretamente para a melhoria da infraestrutura logística nacional e o desenvolvimento econômico regional.
