Caixa Econômica lança linha para micro e pequenas empresas que querem ser fornecedores da Petrobras
Tratadas como verdadeiro oásis para o crescimento da economia brasileira, as recentes descobertas pretrolíferas na camada do pré-sal, entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, devem fortalecer um dos setores de maior sustentação financeira, o das micro e pequenas empresas (MPEs). Quem é micro ou pequeno empresário, atua no setor de petróleo, gás e energia (PGE) e quer aquecer o negócio, já tem motivos para se animar e buscar maior participação no concorrido mercado de derivados do petróleo.
O motivo é que a Caixa Econômica Federal (CEF) lançou uma nova linha de crédito para as MPEs (aquelas que faturam até R$ 2,4 milhões, segundo a Lei Geral) que desejam se tornar fornecedoras de bens e serviços para a Petrobras e suas subsidiárias. O produto financeiro, chamado "Crédito Especial Empresa - Fornecedores de Grandes Corporações da Cadeia PGE", vai facilitar o acesso ao crédito e tem por finalidade apoiar o capital de giro dessas empresas, mediante antecipação de recebíveis perfomados, ou seja, créditos a receber pela instituição bancária, e atender a demanda de contratos futuros.
A linha é fruto de uma parceria entre a CEF, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Rede Petro, e foi criado a partir de análises que apontam investimentos no setor de PGE em torno de US$ 224 bilhões (cerca de R$ 400 bilhões) até 2013. Traduzindo, até este período, a tendência é de crescimento no número de MPEs fornecedoras de bens e serviços para a cadeia de derivados do petróleo. As metas de incremento, inclusive, são ousadas.
Para se ter noção, de acordo com o gerente regional de negócios da CEF no Recife, Kleber Paz, o objetivo é fomentar o crédito em proporções semelhantes ao que ocorre no setor imobilário. "O setor de PGE cresce à medida em que ocorrem os investimentos elevados na exploração petrolífera. A Caixa pretende aumentar, gradualmente, o acesso ao crédito para as MPEs do segmento em até 75%, como ocorre atualmente no setor imobiliário", disse.
Agência - No caso de Pernambuco, com o aquecimento do Porto de Suape as MPEs precisam se adequar ao mercado (subentenda-se capacitação e planejamento). Saem na frente as empresas que atendem ao setor de metal-mecânica, um dos que mais oferece suporte ao mercado de PGE. E a base de apoio está bem próxima de mostrar sua cara: a Agência Suape da Caixa, que aguarda a oficialização do Banco Central para entrar em operação no complexo portuário.
Quem deseja se beneficiar com a nova linha de crédito não precisa esperar a abertura da agência. Ao contrário, a Caixa já disponibilia todas as informações necessárias para os interessados na superientendência regional do Recife. O ideal é buscar soluções para o incremento do seu negócio o quanto antes. "Os números mostram cada vez mais investimentos no setor do PGE em Pernambuco. É uma oportunidade sem igual para as MPEs se tornarem fornecedoras da Petrobras e suas subsidiárias. Basta procurar a Caixa para saber das condições necessárias para obtenção do crédito", completa Paz.
Fonte: Folha de Pernambuco/Augusto Freitas
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