Governador se reúne com empresários na Federação das Indústrias

O governador Teotonio Vilela Filho apresentou, nesta quinta-feira, na Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), uma prestação de contas do seu governo na área do desenvolvimento econômico do Estado. Teotonio destacou a importância da reunião, que contou com a presença de lideranças do empresariado alagoano, e falou que, agora, neste setor, o Estado dispõe de uma expressiva agenda positiva realizada e consolidada.
No geral, Teotonio apresentou um cenário econômico que compreende a captação de R$ 4 bilhões através da instalação de 42 novos empreendimentos industriais, 20 comerciais e 30 empreendimentos hoteleiros. Isso significa a geração de 20 mil empregos diretos e, praticamente, 60 mil novos empregos indiretos.
Teotonio Vilela apontou a credibilidade adquirida pelo Estado como o fator responsável pelos resultados positivos alcançados no setor. Ele citou o Estaleiro Eisa Alagoas S.A como sendo um dos projetos estruturantes do desenvolvimento — algo que já foi divulgado pela mídia como maior empreendimento do Estado. O projeto representa um investimento de R$ 1,5 bilhão na planta inicial. O estaleiro vai transformar o perfil econômico dos municípios de Feliz Deserto, Penedo, Piaçabuçu, Jequiá da Praia, São Miguel dos Campos, São Sebastião, Igreja Nova, Teotônio Vilela, Junqueiro e Roteiro. O governador disse ainda que não recuará de nenhum projeto econômico no Estado e que, junto com os outros poderes, instituições, personalidades influentes e opinião pública vai pelejar para desenvolver Alagoas. “Não adianta colocar pedras no caminho como se fossem barreiras — as usaremos para pavimentar nossas avenidas; persistiremos. Seremos vitoriosos na pluralidade”, afirmou.
A Mineradora Vale Verde também foi citada como mais um projeto para o desenvolvimento do Estado. “Já está em pleno andamento, tendo como foco a exploração das jazidas localizadas nos municípios de Craíbas e Arapiraca”, afirmou Teotonio. O potencial da Mineradora está estimado em 150 milhões de toneladas de minérios. O investimento total é de R$ 1 bilhão.
O terceiro projeto estruturante também citado na exposição foi a nova planta de PVC de Alagoas. O governador disse que esse projeto é a retomada das melhores perspectivas para o Polo Industrial José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro. “Será germinado pela exploração de nossas fartas minas de salgema”, frisou Vilela.
O governador também apresentou números divulgados pelas instituições financeiras com relação ao desempenho no âmbito de investimentos recebidos até 2009. Em 2006, o Banco do Brasil investiu em Alagoas R$ 1.199.670.942,00; em 2009 esse número subiu para R$ 1.357.644.885,00 — um incremento de aproximadamente 13,17%. Enquanto que a Caixa Econômica Federal, em 2006, investiu R$ 497.090.056,01, e, em 2009, os investimentos subiram para R$ 994.266.155,14 - um aumento de aproximadamente 100%. Já o Banco do Nordeste, até 2006 tinha investido em Alagoas R$ 600.059.400, aumentando em 2009 para R$ 1.285.222.400 — um incremento de 114%.
“Em três anos, o Banco do Nordeste mais que duplicou seus investimentos no nosso Estado. E a Caixa Econômica duplicou os investimentos. É uma prova contundente de que Alagoas definitivamente saiu do marasmo em que se encontrava e caminha a passos largos na consolidação do seu desenvolvimento econômico e social”, ressaltou Vilela.
Organização - Antes de apontar os avanços, o governador explicou que para tal resultado o governo precisou organizar as contas, tirar Alagoas da inadimplência junto ao governo Federal e resgatar a credibilidade do Estado junto aos fornecedores e instituições financeiras.
“Assumimos o Estado em débito para com a sociedade, bancos, servidores e prefeituras; assumimos um governo desacreditado junto aos investidores”, disse.
“Agora estamos diante de um Estado que, pela primeira vez, em 20 anos, está habilitado a receber financiamentos externos, como Banco Mundial, Bird e Agência Espanhola”, acrescentou Teotonio, ressaltando ainda que todas as contrapartidas estão asseguradas, bem como as transferências constitucionais, que têm sido repassadas rigorosamente aos municípios desde o início dessa gestão, apesar de fatores como a crise mundial, que refletiu no Estado, e a queda do Fundo de Proteção dos Estados (FPE)”, destacou Teotonio.
por AGÊNCIA ALAGOAS

Fonte: Correio do Povo AL

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