Petrobras ganha poder decisório

Apesar de não ter se tornado acionista majoritário na Braskem após a aquisição da Quattor, a Petrobras passará a ter maior poder decisório sobre os rumos da empresa, até então sob domínio da Odebrecht. "Pretendemos ter um papel mais relevante nas decisões. Deixamos de ser apenas um minoritário", disse o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.
Antes da compra, a Petrobras tinha 25% do capital total da gigante petroquímica, mas não estava ligada diretamente às decisões da empresa. Após a reorganização societária gerada pela compra da Quattor, e levando em conta que todos os acionistas participarão do aumento de capital, a Petrobras vai ter 32,5% do capital total da empresa, apenas dois pontos percentuais a menos que a Odebrecht.
A mais importante indicação de que a Petrobras fincou seus pés na Braskem está no fato da empresa informar que as decisões agora serão tomadas "por consenso". Ou seja, uma rejeição pesada da Petrobras sobre uma iniciativa da direção será suficiente para vetá-la, o que necessariamente não ocorria antes.
As discussões em relação ao tamanho do poder que a Petrobras teria na Braskem após a reorganização foi um dos principais motivos para que a negociação demorasse para ser concretizada - a negociação já se arrastava há meses.
Apesar do avanço da Petrobras, a direção da Braskem nega que haja uma tendência de estatização do setor petroquímico. Segundo o presidente da empresa, Bernardo Gradin, a gigante do setor petroquímico manterá a gestão de forma privada e dentro dos princípios de governança que tinha.(Fonte: Jornal do Commercio/RJ/Da agência Folhapress)



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